quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Reunião de fevereiro de 2012


Memória reunião Rede Butantã
01/fevereiro/2012
Centro Social Santo Dias – Rua Antonio Wey,
Participantes:

Informes:
·         10/fevereiro – Bantantã – Concentração começa às 18h00 nos bares da Av. Waldemar Ferreira. Tradicional desfile com banda carnavalesca tocando marchinhas de carnaval;
·         Projeto de prevenção de DST/Aids – Possibilidade de fazer oficinas em locais onde há atendimento de adolescentes. Lula Ramires/Grupo Corsa – lularamires@terra.com.br;
·         Cesar Pegoraro assumiu a administração do Parque Alfredo Volpi – Possibilidade de reunião em junho (Semana do meio ambiente);
·         Conselho Tutelar Raposo Tavares/Rio Pequeno – Casa alugada  na Rua Paulo Ribeiro da luz, no Jardim Esther. Ainda não está funcionando na casa por falta de infra-estrutura de apoio;
·         Micro-rede Sapé – Reuniões acontecem sempre na última quarta-feira de cada mês, no CDC Colorado. As reuniões tem sido boas contando com a participação de escolas da região – este informe suscitou comentários sobre a dificuldade de participação da Educação em reuniões da Rede Butantã. Compromisso dos participantes desta reunião em chamar pessoas conhecidas ligadas à educação para participação na próxima reunião;
·         CRAS (Centro de Referência em Assistência Social) volta a se chamar SAS (Supervisão de Assistência Social). Vai ser criado um CREAS (Centro de Referência Especializado em Assistência Social) no Butantã. 
·         Procura de casa para alugar na região da Subprefeitura.
·         Nova ONG no Morro do Querosene, ligada à gastronomia; Rede de Segurança Alimentar chamará reunião em abril.

Apresentação Diagnóstico Sapé – Apresentação equipe Habitação

2427 imóveis selados – visitados e computados no levantamento (são contadas as moradias, não as famílias que vivem neste imóvel)
67 destes imóveis não residenciais
2267 famílias responderam pesquisa
7598 pessoas
106 pessoas com deficiência

Existe na comunidade sistema de recolhimento de lixo da Supprefeitura feito com carrinhos; Em novembro de 2010 foram retiradas de áreas de risco iminente (moradias a beira ou em cima do corrego) 80 famílias que passaram a receber aluguel social. Esta pesquisa foi feita depois disto.
Observações da pesquisa:
60% da população é menor de 24 anos;
51% das famílias recebem até 2 salários mínimos; Renda per capita muito bbaixa Chefes de família mulher apresentam renda mais baixa que famílias chefiadas por homens – observa-se que nas famílias chefiadas por mulheres muitas vezes a mulher é a única pessoa que trabalha; 85% das famílias dizem que não recebem nenhum benefício governamental (verificação por SAS – inclusão em programas como renda minima) Até 14 anos a maioria das crianças e adolescentes está na escola – a partir dos 15 anos a grande maioria está fora da escola;
1076 habitantes são crianças de 0 a 6 anos Trabalho com escolas – Roberto Mange e Brasil Japão Com a remoção de famílias para outros locais é sabido que existem crianças que embora estejam matriculadas não frequentam a escola por esta ser longe; Secretaria da Educação dá, durante o ano, informação burocrática sobre a situação escolar das crianças, ao final do ano o levantamento aponta a evasão; Sérgio Reze (Defenda São Paulo) – Projetos que envolvem remoção de famílias em São Pauo e deslocamento de pessoas para locais sem infra-estrutura para atendimento. Onde há risco se compreende este movimento, mas e onde não existe risco e há um movimento forte da Prefeitura neste sentido? Reocupação do solo com mudança de características urbanas. Investimeno de recursos internacionais.

·         Região do Rio Pequeno: dificuldade da educação em participar de redes externas. Grande necessidade de creches – Educandário está construindo uma.
·         Poder público não entende vínculos pessoais, colocando a frente das decisões interesses de setores específicos (SECOVI – Empreendimentos
·         imobiliários)
·         Documento aos candidatos – Retomada da ideia de documento da Rede Butantã a ser entregue aos candidatos à Prefeitura de São Paulo, assim como a vereadores e demais interessados em política local – Destaque das características do Butantã como retrato da cidade em ponto menor – desigualdade social no Butantã é visível e clara, assim como outras questões demográficas; Questão com creches – Reivindicação já histórica de construção de creche para atendimento de demanda da Favela São Remo. Justificativa é dificuldade de terreno para construção (já havia inclusive verba destinada), no entanto a região acaba de receber a construção de uma grande escola particular - Colégio Vital Brazil – construída em terreno que foi comprado para isto. Foram feitas ilhas de segurança na avenida onde fica esta escola,  segundo informações com verba proveniente da escola (CEPAC?) mas não foram feitas obras de ampliação de rede de esgoto ou melhorias elétricas. Quem e como é definido o gasto de verbas geradas pela ampliação de construções? Importância da construção de creche pelo Educandário Dom Duarte (Liga Solidária) não isenta ou libera governo local de sua obrigação de atender a essas demandas; Revista da Folha da última semana de janeiro tem matéria sobre Subprefeituras que apresenta bem a redução de suas funções reduzindo-as à uma zeladoria como nos tempos da administração regional;
·         Mudanças em linhas urbanas de ônibus, reduzem os trajetos. Em função do metrô as linhas fazem percurso mais curto, obrigando os usuários a pegar mais de um ônibus (dificuldade para idosos e pessoas com deficiência) e/ou a utilizar ônibus/metrô (aumento de custo).  Movimento na Vila Sonia está realizando reuniões no sentido de intervir nesta questão;
·         Proposta de esqueleto para texto da Rede Butantã: 1. Apresentação das características da Subprefeitura do Butantã como São Paulo em ponto menor; 2. Apresentação da Rede Butantã (12 anos de existência, participação de ONGs, Movimentos sociais, poder local, serviços públicos) e do potencial de participação na região com a existência de inúmeras redes nos cinco distritos; 3. Questões pontuais com relação a Saúde, Educação, Habitação, qualidade de vida; operação urbana e a forma como atinge a toda população e a essas questões; 4. Retomada da questão do Conselho de Representantes – luta em que a Rede Butantã se engajou e continua acreditando; 5. Preocupação com a atual política de projetos de obras viárias  que privilegiam automóveis.
·         A questão da Operação Urbana Vila Sonia: Chamado à Secretaria de Desenvolvimento Social em 2009 – vinda do Secretário Miguel Bucalen ao Butantã e proposta de reuniões conjuntas de técnicos da secretaria e representantes da população para que projeto da Operação Urbana fosse construído em parceria. Reuniões não aconteceram apesar de várias solicitações da população do Butantã através de suas associações de bairro, movimentos e redes. Em 2011 a Secretaria chama audiência pública em que apresenta projeto formulado e pronto. Apresentação de documentos ao Ministério Público de urbanismo que apresenta liminar paralisando a Operação Urbana Vila Sonia por reconhecer que não houve participação e consulta a sua população.
·         No Projeto Nova Luz a Prefeitura criou instrumento que possibilita ao interesse privado que faça desapropriações. Juízes começam a dar liminares de suspensão.
·         Foi postado pelo Sérgio Reze texto da Ermínia Maricato que apresenta estas questões urbanas com bastante clareza.

Formação de grupo de trabalho para elaboração do documento da Rede:  Lula, Sérgio, Cesinha, Rejane e Martha.

Próximas reuniões:

7/março – 9h00 – CRAS Butantã – Rua Junta Mizumoto
4 /abril – 9h00 – Parque Previdência – Rede de Segurança Alimentar
2 /maio – 9h00 – Vila Sonia (Cursão?)
6/junho – 9h00 – Parque Alfredo Volpi