Documento protocolado e encaminhado a diversas autoridades públicas durante o evento Câmara no bairro, dia 16 de maio de 2015.
NOTA PÚBLICA DE ESCLARECIMENTO
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Rede Butantã de Entidades e Forças Sociais recebeu recentemente a notícia de que seu nome foi registrado por uma outra associação que exige que ele não mais seja usado por qualquer entidade que não essa nova associação, criada há poucas semanas, sob pena de responder legal e policialmente.
Desde junho de 1999 diversas entidades e pessoas representantes de movimentos sociais atuantes no Butantã vêm se reunindo para troca e democratização de informações, para otimização, integração e potencialização de serviços assim como para discussão e acompanhamento de políticas públicas, buscando participar de decisões políticas em nossa região e na cidade. O Centro de Referência a Aids do Butantã, a FEBEM, o Centro Social Santo Dias, a Casa de Cultura do Butantã e o Centro Comunitário Favela Vila Dalva – tiveram a iniciativa de chamar as primeiras reuniões de formação deste fórum, que tem a denominação de
Rede Butantã de Entidades e Forças Sociais.
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Rede Butantã se constitui como uma forma de organização e mobilização, pautada pela horizontalidade, pelo respeito à participação autônoma e democrática e pelo compromisso com questões de interesse da população da Subprefeitura do Butantã, preocupando-se especialmente com o respeito às regiões economicamente mais carentes.
Por opção de seus membros, a
Rede Butantã de Entidades e Forças Sociais não se organiza como instituição legalmente formalizada. Como as entidades constituídas já se encontram nela e a integram, não há necessidade de se registrar em cartório.
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Rede Butantã não tem diretoria ou qualquer forma de organização hierarquizada. No entanto, conta com participantes que se dispõem a fazer a mediação de reuniões, registrar memórias, facilitar o grupo virtual e assumir tarefas de encaminhamento de documentos ou ações que tenham sido decididas por manifestações de seus integrantes e que se apresentem como consensuais. Estas pessoas são sempre referendadas pelo grupo para estas atividades.
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Rede Butantã realiza reuniões presenciais mensais, sempre na primeira quarta-feira de cada mês – de fevereiro a dezembro –, das 9h00 às 12h00. O convite avisando onde será a reunião é divulgado pela internet através de nosso grupo de discussão, assim como pelo Jornal Gazeta Cidadã. As reuniões acontecem em local definido de uma reunião para outra. Esta sua característica itinerante tem como objetivo estimular o conhecimento da região e também a participação de moradores e profissionais que atuam no local que recebe a reunião. Em cada reunião a entidade anfitriã tem tempo para apresentação de seus trabalhos. Em quinze anos de existência nunca houve cancelamento de uma reunião. Todas as reuniões são abertas a qualquer interessado.
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Rede Butantã não se constitui como associação, não tem portanto associados, apenas participantes. Neste sentido, alertamos a toda a população que a
Rede Butantã não exige cadastro e de forma alguma e em tempo algum arrecada qualquer tipo de contribuição pecuniária como mensalidade.
Sempre que necessário são marcadas reuniões extraordinárias, buscando atender necessidades de discussão aprofundada de algum tema e também dando oportunidade a maior participação da população, com reuniões acontecendo à noite ou em final de semana.
Todos os encontros contam com lista de presença, arquivadas por seus participantes e com as quais são inseridos novos endereços eletrônicos no grupo virtual. Posteriormente, a ata com o resumo das discussões de cada reunião é divulgada pela internet através do grupo virtual.
Conforme necessidade observada, são constituídos também, Grupos de Trabalho, abertos a participação, com tarefas e período de existência, determinado ou não. Como exemplo pode-se citar o GT Mobilidade da Rede Butantã, constituído em 2013, tem reuniões periódicas e importante trabalho na análise e atuação com relação a Mobilidade na região. Este GT enviou recentemente a diversos órgãos públicos o seu estudo sobre as demandas da região referentes ao transporte coletivo.
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Rede Butantã costuma manifestar seus posicionamentos e reflexões buscando uma participação ativa e democrática na gestão do Butantã e da cidade. Vários de nossos integrantes foram eleitos para representar a população do Butantã em Conselhos como o Participativo, o de Transporte Municipal, o de Habitação, além do CADES BT, CADES Central, Conselho de Saúde do Butantã, entre outros.
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Rede Butantã tem atuação reconhecida na região e fora dela. Uma breve busca no google apontará muitos registros de sua história, entre eles, o Voto de Jubilo e Congratulações outorgado pela Câmara Municipal de São Paulo por ocasião do décimo aniversário de funcionamento da
Rede Butantã, no dia 7 de julho de 2010.
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Rede Butantã informa que não tem documentos anônimos. Qualquer documento enviado em seu nome tem assinatura, nome legível e telefone para contato. A
Rede Butantã também disponibiliza nomes de pessoas referência que podem confirmar, ou não, a legitimidade do documento e sua procedência.
A seguir, recordamos algumas ações que desenvolvemos ao longo dos últimos anos, como exemplos da atuação da Rede:
- Apoio à criação e participação do FoCA (Fórum de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente do Butantã);
- Luta pela transformação da Chácara do Jockey em parque público e participação do movimento Chácara no Jockey;
- Posicionamento contra o túnel que destruiria parte do Parque da Previdência, orientado apenas à solução do fluxo do transporte individual motorizado;
- Apoio ao Movimento Rodoviária Vila Sônia, Não!
- Grupo de trabalho voltado para proposições acerca da mobilidade urbana na região que acaba de enviar um documento completo sobre transporte coletivo no Butantã para os órgãos responsáveis;
- Participação nas discussões sobre o plano de zoneamento da cidade;
- Participação na criação e atuação no Movimento que Luta pela faixa de ônibus na Raposo Tavares; -- Ações para defesa e melhoria da saúde pública no Butantã;
- Manifestações pela volta do “Azulzinho” (ônibus que liga a V. Gomes à região da Av. Paulista, antiga linha 577-T);
- Discussão sobre os parques lineares à volta dos córregos da região;
- Apoio à criação e participação no Coletivo de Luta pela Água Y-Butantã;
Elaboraram este documento pela Rede Butantã:
Francisco Eduardo Bodião – FoCA (Fórum de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente do Butantã)
Maria Angélica Oliveira, coordenadora da Região Oeste– Escola de Formação Política e Cidadania Butantã, filiada à Rede de Escolas de Cidadania de São Paulo
Roberta Reiko Durante Sato – Orientadora Social – CCA Gracinha
Adilsom Aparecido Ferreira – Diretor Executivo da Associação Civil Sociedade Alternativa
Renato Mancini – Movimento Rodoviária Vila Sônia, não!
Givanildo Manoel da Silva – Movimento Volta Azulzinho
Lúcia Martins Campos, Viviana Bosi e Marcia Sandoval Gregori – GT Mobilidade da Rede Butantã Felipe Valentim Bonifácio – Movimento Faixa na Raposo
Bruno Salerno Rodrigues e Aline Sasahara – Coletivo Luta pela Água Y-Butantã
Carmen Caballería Ferreira e Sueli Moretti – Movimento Chácara do Jóquei
Denis Veiga Júnior- Movimento Popular de Saúde do Real Parque
Nadir Silva Moraes e Werner Regenthal – Rede de SANS-BT (Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável de Butantã)
Rubens Lazarini (Cachoeira) – AMAPAR (Associação dos Moradores Amigos do Parque Previdência)
Cacildo Marques – OCDC (Organização Cultural em Defesa da Cidadania)
Sônia Hamburger – Associação Cultural do Morro do Querosene
Stella Maris Nicolau - Conselheira de saúde da supervisão do Butantã, segmento usuários.
Maria Cristina Tissi - Conselheira gestora de saúde do Butantã - segmento trabalhadores.
São Paulo, 15 de maio de 2015.
REDE BUTANTÃ DE ENTIDADES E FORÇAS SOCIAIS
Para maiores informações consulte o blog redebutanta.blogspot.com ou envie mensagem para rbutanta@grupos.com.br