segunda-feira, 10 de dezembro de 2012





No último sábado,8 de dezembro de 2012, aconteceu a Plenária de Saúde do Butantã. Estiveram presentes 82 pessoas sendo 34 usuários, 36 trabalhadores e 12 gestores. Estiveram na mesa de abertura representantes da Coordenadoria de Saúde Centro-Oeste, da Supervisão Técnica de Saúde do Butantã, Fundação Faculdade de Medicina (Projeto Região Oeste) e da Equipe de Transição da Gestão Municipal. Foram apontadas as necessidades de melhoria da atenção a saúde do Butantã; de aprofundar a integração dos equipamentos de saúde da região e de fazer valer as atribuições que a legislação do SUS dá aos Conselhos de Saúde. Estes órgãos prevêem a participação de usuários, trabalhadores, gestores e prestadores de serviços e pode, de forma democrática e com a participação de todos os envolvidos da construção do SUS, regular e deliberar sobre as políticas de saúde da região. Tivemos a participação de movimentos sociais e a entrega de um documento com o diagnóstico e propostas para a Rede Psico-social do Butantã!

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Reuniões importantes - Agende-se!


22 de novembro, quinta-feira, das 14h30 às 16h30, reunião do Fórum em Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes do Butantã (FoCA-Bt) no Grupo Bom Caminho (Rua Severiano Leite da Silva, 433 - Jd São Jorge). Nesta reunião será discutido o planejamento do FoCA-Bt para 2013 com a previsão da realização de Conferências DCA, retomada do Grupo de Formação, entre outros temas. Informações: foca-bt@grupos.com.br

29 de novembro – Quinta-feira – 18h30 – Reunião de organização da Rede Butantã – Grupo de trabalho aberto (proposta de organização, funcionamento, calendário para 2013) – ETEC Cepam (Av. Prof. Lineu Prestes, 913 – Cidade Universitária – Mapa da USP  anexo).

1 de dezembro, sábado, das 9h00 às 11h30, a Associação de Projetos Integrados e Desenvolvimento Sustentável do Distrito Raposo Tavares (PIDS-DRT), promove plenária aberta a toda a população da região para conversar sobre Transporte Público na Raposo Tavares. A proposta é fazer um calendário de lutas, tendo em vista a discussão do Transporte Pùblico de Qualidade para a região, criando um grupo de trabalho que agende o debate e contribua para o esclarecimento e mobilização da população que  fica presa no engarrafamento diário da Rodovia Raposo Tavares. Se vai ser Metrô, Monotrilho, veículo leve sobre trilhos, trem bala ou qualquer outra solução, a população não quer que se descarte também a ideia de corredor exclusivo para onibus, caronas, bicicletas... O encontro acontecerá no Educandário Dom Duarte, da Liga Solidária (Av. Eng. Heitor Antonio Eiras Garcia, 5985). Informações: 98181.3818 (Wilson Santos - Projeto Vira Lata).

5 de dezembro, quarta-feira, às 9h00, na reunião regular da Rede Butantã, que será na Liga Solidária - Educandário Dom Duarte (Av. Eng. Heitor Antonio Eiras Garcia, 5985), o tema central será Saúde, abordando questões como a participação nos Conselhos Gestores de UBS e as políticas públicas atuais.

5 de dezembro, quarta-feira, às 14h00, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo (Rua do Lago, 876 - Cidade Universitária), é a aula final da disciplina de Planejamento Urbano e os alunos vão apresentar os seus trabalhos e gostariam de contar com a presença das comunidades envolvidas para conhecer e debater as soluções e propostas construídas a partir das pautas colocadas pela população do Butantã.

8 de dezembro, sáabado, na EMEF Amorim Lima, Plenária de Saúde.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Reunião Movimento Rodoviária Vila Sonia


O  "Movimento Rodoviária Vila Sônia, Não!" realizará sua próxima reunião nesta quarta-feira, 31 de outubro, às 19h00, na Igreja Presbiteriana da rua Coronel Octaviano da Silveira, 69. Dentro da pauta será discutida a divulgação do movimento, ações imediatas e aspectos jurídicos. O movimento é aberto a todos os que queiram participar.

Rodoviária na Vila Sonia - Carta ao Prefeito



Prezado Senhor Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo

A Rede Butantã de Entidades e Forças Sociais completou, em julho deste ano, doze anos de existência e continua seus trabalhos com reuniões mensais em que são discutidas questões relativas a esta Subprefeitura e que contam com a participação de uma média de trinta pessoas, que representam associações de bairro, movimentos sociais, instituições que desenvolvem projetos de atendimento à população, servidores públicos de diversas áreas e cidadãos em geral, além de dispor de grupos virtuais que congregam centenas de participantes.

Em reunião realizada recentemente (16/10/2012), foi abordada a temática da construção de uma Rodoviária na Vila Sônia, e o decreto municipal nº 53.451, publicado em 01/10/2012 no DOM sobre os quais levantamos as seguintes questões:

- Foram realizados os estudos de Impacto na Vizinhança (EIV) e Impacto Ambiental (EIA RIMA)? Se não foram realizados, estão previstos para que etapa do projeto?

- Por que a população não foi consultada a respeito do projeto? A inexistência de audiências públicas a respeito e, portanto, o cerceamento da ampla participação popular no processo de elaboração do projeto, é evidente, o que contraria a Lei 10.257 de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade, Capítulo 1, art 2o, item II; Capítulo 4, artigo 43 e artigo 45).

- Por que na notícia veiculada no Jornal Folha de São Paulo (Cotidiano, C3, 08/06/2012) já era informada a área que seria desapropriada para a execução do projeto, coincidente com a área definida de utilidade pública pelo Decreto Municipal (No 53.451, de 01/10/2012), mas na documentação enviada à comissão de moradores dos Jardins Brasilina e Rebouças (ofício 853/12-SMT.CH.GAB), em data posterior, a SPTrans negou saber a região exata? Há grupos privilegiados em receber as informações?

- Em que projeto estão previstas e quais são as melhorias viárias propostas para a adequação da região a receber um terminal rodoviário?

Ficamos no aguardo de um contato para possível reunião, tendo a certeza de que o sr.Prefeito tem interesse em esclarecer este assunto.
Atenciosamente,

Renato Mancini Astray
p/ Rede Butantã
Contatos: 11 972665066

sábado, 27 de outubro de 2012

Debate com os candidatos a vereador - Eleições 2012

Debate dos candidatos a vereador em São Paulo nas Eleições de 2012, promovido pela Rede Butantã. Alberto Danon (PRP), Aurélio Miguel (PR), Eliseu Gabriel (PSB), Jefferson Silva (PT), Leandro Souza (PPS), Paulo Spina (PSOL) e Vera Goulart (PT).

Parte 1: https://www.youtube.com/watch?v=oZOq_xCXw-Y&feature=relmfu

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Memória reunião Operação Urbana Vila Sonia - 29/setembro/2012


Reunião Ampliada – 29/setembro/2012 – 9h00 às 12h00
Auditório do Parque da Previdência
Rua Pedro Piccinini, 88 – Km. 11,5 da Rod. Raposo Tavares

Participação: Lista de presença assinada por 63 pessoas.

1 - Apresentação (Martha Pimenta) – Pequeno histórico Rede Butantã (12 anos de existência, com reuniões mensais acontecendo de fevereiro a dezembro, sempre na primeira quarta-feira do mês, às 9h00, em locais itinerantes, definidos sempre de uma reunião para outra, facilitando a participação dos moradores e profissionais daquela região da Subprefeitura do Butantã. O objetivo da Rede Butantã é favorecer a participação popular e o acompanhamento, análise e proposições de políticas públicas para a região. Divulgação de ferramentas desta rede e de outras do Butantã:
http://www.facebook.com (Grupos: Rede Butantã e Butantã contra a verticalização)

Listas de discussão:

Jornal Gazeta Cidadã – Espaço aberto para informações e opiniões sobre a região: jornalgazetacidada@gmail.com

2 – Apresentação processo da Operação Urbana Vila Sonia (Sérgio Reze)

Apoiado em uma apresentação de ”power point”  com mais de 50 documentos digitalizados, Sérgio Reze apresentou o histórico da tentativa de participação popular na elaboração e implantação da Operação Urbana Vila Sonia. Inicialmente com forte e documentada participação da população da região do Previdência, através de sua associação de moradores, a AMAPAR. Em seguida, ampliando a participação de instituições e cidadãos foi criado o Movimento União Butantã, que segue apresentando à Prefeitura do Município e  à Subprefeitura do Butantã, várias solicitações de acompanhamento e informações sobre o Projeto da OUVS e o Estudo de Impacto Ambiental feito para esta operação. A ausência de respostas ou de ações da Prefeitura é constante. Em 2009 a Rede Butantã se junta ao movimento e a Secretaria Municipal do Desenvolvimento Urbano (SMDU) passa a responder pela interlocução com a população do Butantã. Em reunião no Auditório do Parque Previdência em agosto de 2009, com a presença do Secretário, Miguel Bucalen, de sua equipe técnica e de mais de 100 moradores (lideranças comunitárias, profissionais de organizações da região, representantes de movimentos sociais, etc) a secretaria assumiu o compromisso de dar conhecimento de todo o projeto e seu processo de implantação a Comissão organizada naquela reunião. Mais uma vez, a municipalidade não honra este compromisso e a solicitação por encontros e reuniões tem continuidade.
Movida pelo descaso do poder público e pelo compromisso com todos os que se envolveram e participaram da elaboração de abaixo-assinado, montagem de site para acompanhamento e mobilização da população, grupo de moradores – reconhecidos como representantes da população e do movimento – com apoio do Defenda São Paulo, buscam apoio do Ministério Público, que diante de toda a documentação apresentada apresentou liminar solicitando a suspensão da OUVS, baseada na falta de oportunidade para participação popular, apesar da mobilização da sua população. Esta liminar foi aceita e a contestação feita pela Prefeitura também não recebeu abrigo, solicitando o juiz que a população organizada seja consultada sobre a proposta da prefeitura e volte a se manifestar.
A partir deste posicionamento o Ministério Público solicitou que as entidades representativas e signatárias dos vários documentos voltasse a se reunir e se manifestar sobre este tema, já marcando para novembro, audiência com os representantes deste movimento.

(Para melhor compreensão de todo o processo, a apresentação de Sérgio Reze foi colocada, com o apoio de André Ianni, à disposição para download na Internet no link: http://wtrns.fr/XfSIR5NX4HadCfH . Esta apresentação pode e deve apoiar outras reuniões que serão feitas  em várias áreas do Butantã)

Após a apresentação foi aberta a palavra para a participação dos presentes:

1.       Pedro Falsarella  (Associação de Moradores do  Jardim Olímpia – Asajo) – Processo de destruição do Butantã encontra-se em curso já há bastante tempo e a necessidade de mobilização popular é a única forma de deter ao menos em parte o que vem acontecendo;
2.       Martha Pimenta (Moradora da Vila Butantã e participante da Rede Butantã deste seu início) – Preocupação com as condições de vida da população mais pobre desta subprefeitura. Em área onde é reivindicada creche há mais de dez anos e onde a subprefeitura informa não existir terreno disponível para esta construção, estão sendo construídos edifícios de alto padrão. Estão estes edifícios sendo contemplados pela venda de Cepacs? Apesar do adensamento com a construção de prédios de apartamento em lugares onde ficavam casas antigas, não se vê movimentação nenhuma de obras de infra-estrutura. Não deveria ser melhorada a rede de esgoto para atender ao aumento populacional? Não deveriam aumentar as linhas de ônibus? Ao mesmo tempo, se ouve em reunião da Rede Butantã denuncia de moradora que ao procurar na subprefeitura do Butantã informações sobre como proceder para regularizar uma obra de reforma em seu imóvel, recebeu a resposta de que toda construção é possível no Butantã: galpão, edifício, comercio... basta um “acerto”.
3.       Patrícia Yamamoto (Movimento Butantã Pode!) – Necessidade de novas reuniões, inclusive com apoio dos muitos técnicos que temos, moradores do Butantã, que também se sensibilizaram e envolveram nesta luta. Importância de tornar cada vez mais compreensível para o morador leigo a nomenclatura e a atuação da Prefeitura ao propor ações como esta;
4.       Bruno Salerno (Butantã Pode!, Rede Butantã, Movimento do Butantã contra a verticalização predatória) – “Moro no Butantã há três anos. Assim que me mudei, fui conhecer as questões do bairro e logo soube da luta contra o túnel, que estava quente à época (2009). Então, entrei no Butantã Pode! e, depois, na Rede Butantã. A apresentação do Sérgio foi excelente. Esse histórico completo das atividades da sociedade civil quanto à Operação foi muito importante para pessoas como eu, que pegaram o bonde andando. É importante lembrar que a esperteza política da prefeitura tem sido enorme. Na apresentação da OUVS no CEU Butantã, há cerca de um ano, modificaram o projeto para incluir demandas da comunidade, como os parques da Chácara do Jóquei e da Fonte e a manutenção da Praça Elis Regina (ainda que mantendo o túnel). Assim, eles esperavam quebrar a nossa resistência à operação urbana. Além disso, quando comparamos as verbas previstas para as diversas áreas do projeto, percebemos que o túnel sozinho e mais caro do que toda a verba para a habitação. Há, assim, uma inversão de prioridades. Mas devemos lembrar que o ponto principal reside na regulamentação e no estímulo à verticalização (por nós considerada predatória), justificados pela prefeitura com chegada do metrô à região. Ora, não é preciso ser especialista para saber que a linha Amarela já nasceu lotada, porque não atende apenas ao Butantã, mas a todo um arco de bairros e municípios ao redor (Vila Sônia e Morumbi – por enquanto –, Rio Pequeno, Jardim Bonfiglioli, Raposo Tavares, Osasco, Taboão da Serra, Carapicuíba e outros). Também é necessário perceber que, com ou sem operação urbana, há uma ação predatória do mercado imobiliário sobre o Butantã. Existe um zoneamento que regulamenta a ocupação (gabarito de altura, relação altura x área, recuo, área permeável no terreno etc.) e o uso do solo (comercial, residencial, industrial). É preciso estudar o que esse zoneamento permite em cada localidade e acompanhar de perto as construções e projetos para saber se são regulares, denunciar caso não sejam e buscar mudanças no zoneamento caso sejam mesmo permitidas. Um exemplo é o empreendimento que se pretende construir ao lado do metrô e do Bradesco da Vital Brasil, que está sendo exemplarmente investigado pelas companheiras Marion e Renata, com o auxílio da Lucila Lacreta, da Rede Nossa São Paulo. Esse caso pode servir de referência para outros, como por exemplo o que se avizinha da região do Jardim Rizzo e do baixo Vila Indiana, uma região predominantemente horizontal”. (Atendendo pedido, Bruno entregou sua fala por escrito, além de se manifestar no microfone)
5.       Lenina Pomeranz (FEA-USP) – Importância de constar em qualquer projeto urbanístico pesquisas de mobilidade. De onde vem e para onde vão as pessoas?! A Secretaria de Transporte participou da elaboração do Projeto da Operação Urbana? Túnel que constava do Projeto da OUVS e contra o qual a população se manifestou veementemente, passou para a Secretaria de Transportes. Preocupação com a construção de Prédio em frente à Praça Elis Regina, na Corifeu de Azevedo Marques, sem autorização da Prefeitura. Mas as unidades já estão a venda;
6.       Lúcia Campos (AMAPAR) – Cades fez estudo do Plano Diretor Regional e isto pode ajudar a estruturar nossa discussão. Está definido que devem existir Planos de Bairro e para isto existe o pré-requisito de se ter a delimitação dos limites de bairro, para aí apontar as demandas locais, que podem nortear a análise da região. Raquel Rolnik está fazendo na Vila Madalena um trabalho de orientação para elaboração de oficinas para elaboração de plano de bairro, apresentando metodologia. Próxima oficina será no dia 11 de novembro. Buscar ajuda também para o Butantã.
7.       Márcia Vaioletti (ASSEC) – Importância de todo este processo para outros projetos – Exemplo: Monotrilho. Justificativa da OUVS era a chegada da Linha 4 do Metrô, no entanto o projeto da Linha Amarela só tem atendido a campanha política, sem chegar até a Vila Sonia até agora. Pensar em ter documento base para outras reuniões que facilite o encaminhamento de respostas ao Ministério Público.
8.       Diva Nunes (Movimento de Moradia – Cohab Raposo) – Importância da participação e acompanhamento das reuniões do Plano Diretor que deveriam ter se desdobrado em reuniões para elaboração participativa de Planos de Bairro. Necessidades da Raposo Tavares são diferentes de outras áreas do Butantã. O monotrilho que não é desejado no Morumbi seria um ganho na Raposo Tavares que precisa de transporte coletivo e rápido. O que está sendo feito da área ao lado do Carrefour da Raposo que deveria ter sido preservada pela Prefeitura e está sendo ocupada por um condomínio de luxo?
9.       Théo Attar (Jornal Gazeta Cidadã e OCDC) – Importância da união e participação de todos para chegar a decisões que sejam de fato expressão do coletivo. Utilização de mecanismos judiciais. Disponibilidade do Jornal Gazeta Cidadã como veiculo de comunicação, exposição de ideias e divulgação de informações.
10.   Marion Lautenberg (Soc. Moradores do Butantã) – Operações Urbanas surgem como atuações urbanísticas que devem recuperar áreas degradadas. Se as áreas do perímetro desta O.U.V.S. não são degradadas e escola/saúde/moradia é obrigação do governo, para que a Operação Urbana aqui?! Vamos simplesmente rejeitar o Projeto.
11.   Sandra dos Anjos (Sajal – Jardim Londrina) – Construção de bairro planejado no Jardim Londrina – folhetos nos slides finais da apresentação do Sérgio – vende a área verde que foi preservada pela população moradora. Condomínio restringe o uso da área por aqueles que garantiram a sua preservação e que nem que quisessem poderiam comprar imóvel no novo empreendimento. Como penalizar este tipo de atitude?
12.   Léo  Azevedo (aluno FAU) – Alunos da FAU que estão estudando a proposta da Operação Urbana podem colaborar com a discussão.

Próxima reunião – 16 de outubro – 19h00 – Auditório do Parque da Previdência
Importante durante este período acontecerem reuniões em vários pontos que levem a discussão para os moradores de cada bairro.
Comissão formada para organização e acompanhamento: Marília Paiva (arquiteta); Lúcia Campos (CADES); Bruno Salerno Rodrigues;  Sonia Hamburguer (Morro do Querosene); Patrícia Yamamoto (Butantã Pode!); Pedro Perez; Sérgio Reze (defenda São Paulo); Fabiano Alves; Martha Pimenta (Rede Butantã).



Memória feita por Martha Pimenta em 05 de outubro de 2012

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Reunião no Sapé

Depois da importante reunião do último sábado, 29 de setembro, no auditório do Parque da Previdência, quando um importante resgate de toda a história da Operação Urbana Vila Sonia foi feito pelo Sérgio Reze (Defenda São Paulo e Rede Butantã), teremos amanhã, 3 de outubro, quarta-feira, a reunião regular da Rede Butantã. Iniciando às 9h00, a reunião acontecerá no Plantão Social da Secretaria de Habitação, no Sapé: Av. Waldemar Roberto, 863 - Rio Pequeno e terá na pauta a apresentação da micro-rede Sapé e a retomada de temáticas já abordadas em reuniões da Rede, como a questão da Saúde Mental no Butantã e a fundamental mobilização sobre a implantação da Operação Urbana Vila Sonia.  Informações sobre como chegar lá: 3719-0714.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Debate com Candidatos a Vereador

No dia 5 de setembro, a noite, foi realizada na paróquia Nossa sra. de Fátima, no Ferreira, debate com candidatos a Vereador. Os candidatos presentes foram, em ordem alfabética:

Alberto M. Danon - PRP

Aurélio Miguel - PR

Eliseu Gabriel - PSB

Jefferson Silva - PT

Leandro dos Santos Souza - PPS

Paulo Spina - PSOL

Vera Goulart - PT

Além das perguntas feitas pelo Plenário, foram encaminhadas perguntas por escrito, que foram encaminhadas aos candidatos e conforme sejam respondidas, terão as respostas divulgadas neste blog:

As perguntas foram digitadas tal qual foram redigidas pelo autor. Quando a pergunta não estava formulada, foi acrescentado "comente".

Solicitamos aos candidatos que as respostas sejam enviadas para a Rede Butantã, que tratará de divulgar as respostas em seu blog e informar especialmente àqueles que realizaram as perguntas.

Agradecemos a todos que compareceram ao evento.

Perguntas:

- Comente sobre ajuda para pedestre, especialmente idosos (espaços planos), calçadas, passagens para pedestres, apoio e iniciativa comunitária (espaços e pessoal), sinais funcionando para atravessar avenidas.

- O que você pode propor para diminuir a carga tributária sobre a pequena/micro-empresa, garantindo que a maioria não feche as portas antes do 5º ano de existência?

- Sendo você defensor do esporte, o que seu mandato contribuir para a regularização da Vila Olímpica?

- Por que ainda não há estação Vila Sonia, também não há faixa motocicleta na Av. Francisco Morato e ciclovia na Av. Eliseu de Almeida e proteção nos pontos de ônibus, quando há enxurrada?

- O que o senhor, se eleito, fará para dar moradia digna para os moradores de rua e pessoas que moram em comunidades, em condições sub-humanas?

- O que você tem a dizer sobre a Lei Ficha Limpa?

- O que fazer para melhorar a segurança e a saúde?

- Qual a proposta para as comunidades que foram regularizadas, mas ainda falta infra-estrutura e saneamento básico?

- O que fazer a respeito da mobilidade urbana? Quando o usuário será tratado como gente?

- O que vocês vão fazer quanto aos roubos em residências no bairro do Ferreira? Não vemos passar viatura policial?

- O que vocês vão fazer pelas ruas no bairro do Ferreira, que estão todas esburacadas?

- E com relação às ruas estreitas e carros estacionados em mão dupla, impossibilitando o trânsito, neste mesmo bairro?

- Comente sobre o trânsito; projetos para ruas e avenidas, pontes para fluir melhor a região.

- Qual sua proposta para a criação de políticas públicas para a área da saúde mental?

- Qual sua opinião e o que seu mandato fará em prol da saúde? Há um programa de saúde?

- Partindo do princípio que um vereador é mais do que um representante da cidade, mas de uma região específica da cidade. Como o senhor(a) acha que pode ser feito para aproximar um vereador de sua região?

- Para o Aurélio Miguel: Qual sua relação com o projeto do governo federal de incentivo aos esportes, o bolsa-atleta?

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Memória Reunião - 5 de Setembro - ETEC CEPAM


Pauta:
Operação Urbana Vila Sonia (Proposta Prefeitura)
Debate com candidatos (organização)
Apresentação da ETEC

1.       Operação Urbana (Sérgio Reze)
Pedido da PMSP para derrubar liminar que impede a continuidade da OUVS. Necessidade de realização de reuniões das várias entidades/movimentos do Butantã para tomar ciência do processo, discutir a proposta da Prefeitura e tomar posição para retorno em audiência com Ministério Público em 17 de outubro.
A solicitação do Butantã, documentada e bem fundamentada, que foi acolhida pelo Ministério Público para que houvesse a liminar suspendendo a Operação por falta de condições de participação popular, está abrindo a possibilidade de jurisprud~encia para garantia de participação popular.
A proposta conciliatória da PMSP começa com a proposta de apresentação do EIA-RIMA, que deveria ser público desde o início e que, sabemos, tem problemas de elaboração, tendo sido rejeitado pelo CADES.
Elaboração de quadro de perguntas sobre a Operação Urbana e organização do desenho de participação popular que esperamos e queremos.
Encaminhamentos:
Reunião aberta no sábado, dia 29 de setembro, das 9h00 às 12h00, no Auditório do Parque da Previdência (Rua Pedro Picinini, 88) para divulgação e mobilização de lideranças que multipliquem o processo em suas comunidades: 1. Produção de material simples e didático para distribuição nesta reunião. O material deve esclarecer de forma simples o que é a OUVS e os problemas que temos observado no projeto. Também todo o processo de mobilização e os próximos passos; 2. Tirar nesta reunião comissão representativa e comprometida que acompanhe todo o processo; 3. Retomada da história de lutas da população do Butantã. Construção histórica; 4. Chamar  grupo da FAU para esta reunião (buscar Raquel Rolnik e Nabil Bonduki para isto – Martha).
1.       Solicitar ao Pedro Peres autorização para utilização do Auditório do Parque. Pedro formalizou solicitação à Secretaria e a autorização foi expedida na semana seguinte. CONFIRMADO AUDITÓRIO.
2.       Solicitar ao Sérgio Reze que seja organizada a apresentação de forma bastante didática para aproveitamento em reuniões posteriores.
3.       Divulgação organizada e ampla da reunião do dia 29 de setembro.

2.       Organização do Debate da noite, na Paróquia Nossa Sra. de Fátima
Candidatos confirmados: Paulo Spina (Psol); Gilson (PPL), Leandro (PPS), Vera Goulart (PT), Danon (PRP), Jefferson (PT), Aurélio Miguel (PR), Eliseu Grabriel (PSB). No caso dos candidatos com mandato existe dificuldade por quarta-feira ser dia de votação na Câmara, que as vezes se estendem até mais tarde. Os melhores dias para atividades fora da Câmara são segunda e sexta-feira, quando não há votação em plenário.
Estrutura do debate: 1. Apresentação da Rede Butantã, ideia do debate, carta aos candidatos; 2. Apresentação dos candidatos (3 minutos para cada); Pergunta feita a todos pela Rede Butantã: “Sendo eleito qual será a relação do seu mandato com movimentos sociais?” – Candidatos devem responder em 2 minutos; Rodada de perguntas dos participantes. Duas rodas de 5 perguntas, retornando aos candidatos para que respondam em 2 minutos; Encerramento com um minuto para conclusões finais de cada candidato.
Perguntas por escrito serão organizadas pela Rede e encaminhadas aos candidatos para respostas e posterior divulgação no blog da Rede. (redebutanta.blogspot.com).

3.       Apresentação ETEC CEPAM
Cursos: Gestão de Políticas Públicas, Orientação Comunitária (Gestão Social) e Técnico Legislativo.
Parceria com Fundação Prefeito Faria Lima (CEPAM), inscrições para provas seletivas devem ser feitas pelo Centro Paula Souza – Inscrições para 2013 começam no dia 28 de setembro e vão até às 15h00 de 25 de outubro no site http://www.vestibulinhoetec.com.br/home/  
A ETEC Cepam promove uma série de debates e eventos abertos à comunidade externa, que você pode acompanhar pelo site: http://informativo.gestaopublica.etc.br/

Informes:
1.       Discussão sobre AME Psiquiatria e condições da Saúde Mental no Butantã prosseguem. Necessidade de participação intensa e finalização da carta da Rede Butantã, que ainda não foi encaminhada aos órgãos competentes. O Fórum de Saúde Mental do Butantã tem encabeçado ete debate e ação continuada e terá sua próxima reunião no dia 27 de setembro, quinta-feira. No dia 17 de setembro também deve acontecer reunião na UBS São Jorge.
2.       Implantação de Rodoviária na Vila Sonia – Organização popular contra a implantação. Documento que expõe problemas e questionamentos. Colocar esta questão como ponto de pauta em uma reunião da Rede Butantã.
3.       Projetos Integrados de desenvolvimento Sustentável (PIDS) convida para baile para arrecadação de fundos no dia 22 de setembro, sábado, das 19h00 à 01h00, no Educandário Dom Duarte. O PIDS Está organizando seu calendário de reuniões de 2013, distribuindo temas específicos com convidados para apresentá-los e debater.


Próxima reunião da REDE BUTANTÃ:
03 de outubro – Quarta-feira – 9h00
Sapé – Espaço de atendimento da Habitação
Colorado?
Confirmado. Falta endereço.


 Memória registrada e digitalizada por Martha Pimenta em 15 de setembro de 2012

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Propostas Orçamentárias para 2013

O Secretário Municipal de Coordenação das Subprefeituras com base no Decreto Municipal nº 53.348, de 10 de agosto de 2012, CONVOCA todos os cidadãos residentes no Município de São Paulo e associações representativas com sede no Município a participarem das AUDIÊNCIAS PÚBLICAS para recebimento de sugestões e propostas relativas à elaboração da proposta orçamentária para o exercício financeiro de 2013, que serão realizadas no dia 24 de agosto de 2012, nas regiões administrativas das 31 Subprefeituras. Na subprefeitura do Butantã a Audiência Pública acontecerá na sexta-feira, 24 de agosto, das 18h00 às 20h00 na própria Subprefeitura (Rua Ulpiano Costa Manso, 201 - Jardim Peri Peri). Informações: 3397-4600. (Minha fonte: Carmen Caballeria Ferreira)

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Reunião na FAU-USP


Reunião na FAU – Convite Prof. Nabil Bonduki
05/junho/2012
Cerca de 150 pessoas presentes

Este encontro fez parte do Curso Projetos, oferecidos à alunos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Além do Nabil, outros professores da FAU estiveram presentes.
Neste curso os alunos estão trabalhando com um Plano Diretor para o Butantã, levantando principais questões e problemas e elaborando propostas gerais para o Butantã (incluindo a USP, que em geral não é vista como parte do Butantã). Este trabalho de observação está sendo feito neste primeiro semestre e existe interesse em apresentá-lo para a população do Butantã assim que possível, em uma ou mais reuniões. No segundo semestre este mesmo grupo de alunos deve desenvolver projeto em área específica do Butantã, pra proposição de soluções para estes problemas específicos. O objetivo deste encontro é tanto o de checar a cobertura de questões neste primeiro trabalho de prospecção como também ter maior clareza dos problemas que podem atrair atenção para o trabalho no segundo semestre.
Procuramos estabelecer uma ordem de falas limitando a fala de cada um em 10 minutos.

Rede Butantã (Martha Pimenta)
Breve histórico da Rede Butantã, das ações desenvolvidas em seus 12 anos de existência e do seu potencial de mobilização. Existência de várias outras redes hoje no Butantã, atendendo a necessidade de discussão e articulação em torno de temáticas específicas (Criança e Adolescente – FoCA-Bt; Rede de Segurança Alimentar; Fórum de Saúde Mental) e questões locais (Micro redes Sapé, João XXIII, Jaqueline, etc). Todas elas de certa forma se articulam e multiplicam em questões que dizem respeito de forma mais geral aos moradores da região e da cidade (Operação Urbana Vila Sonia, Verticalização, Mobilidade). Informações sobre grupos de participação virtual e datas e funcionamento de reuniões presenciais. Convite para reunião no dia seguinte (6 de junho) no Parque Alfredo Volpi.

Comunidade Vila Nova Esperança/Parque Tizo (Lia)
Comunidade que tem 600 famílias morando na área desde 1960. Estas famílias participaram da luta pela manutenção da área verde e pela não transformação da área que hoje é o Parque Fazenda Tizo em área de entulho de obras do Rodoanel. Agora existe ameaça de despejo destas famílias, com a argumentação de que incomodam a organização do Parque. Estes moradores, propõem que nesta área seja organizada e reconhecida como Vila Ecológica, com a participação dos moradores na preservação ecológica da área.

Movimento de Moradia/Cohab Raposo Tavares (Janete Lima)
Em 2002 foi feito o Plano Diretor da Cohab Raposo Tavares, com a participação de alunos da FAU, que tomaram este projeto como atividade de curso. Experiência foi rica e produtiva e por isso é bem vindo o interesse em participar novamente da vida desta região. Neste projeto foi feita inclusive uma maquete da área que, infelizmente, foi perdida. A Cohab Raposo tem 1222 apartamentos e 666 casas (422 originais + 244 construídas agora) e cerca 10 mil moradores. Duas importantes conquistas da mobilização na Cohab Raposo foram o Centro Cultural (no tempo da participação de alunos FAU) e a chegada de uma Escola Técnica Estadual – ETEC. Problemas ainda são generalizados em áreas pobres onde mais de 15 mil pessoas estão morando com aluguel social (valor pago pela prefeitura para que a pessoa saia do local desapropriado – este valor em geral faz com que as famílias precisem ir para locais mais distantes, perdendo oportunidades de emprego, estudo, laços comunitários e atendimento de saúde). Pq. Linear Ribeirão Jaguaré – CNAS – Benefício de prestação continuada – pessoas com problemas de saúde.

Mobilidade Urbana (Thiago)
Importância de que haja implantação de malha cicloviária digna, que conduza de fato e com segurança os ciclistas de um ponto a outro. Usuários de bicicletas são na maioria pessoas que optam por este meio de transporte ou porque não podem pagar transporte ou não podem ficar tantas horas no trânsito.  A questão colocada é então pensar em como construir malhas viárias que contribuam para a melhoria de condições de vida dos moradores, especialmente dos que mais precisam. Integração de modais. Ciclovia na Eliseu de Almeida.

Chácara do Jóckey (Padre Darci)
Área no Ferreira pertencente ao Jockey Clube. O Jockey tem uma enorme dívida com a municipalidade e foi colocado este terreno como possibilidade de pagamento desta dívida. A população se mobilizou para garantir então este terreno como área de utilidade pública e preservação ambiental, fazendo abaixo-assinado que foi entregue na Prefeitura em maio deste ano. O processo que acompanhava esta questão foi visto e acompanhado pelo grupo de moradores até um certo momento em que ele desapareceu. Já houve movimento do Jockey para pagamento de parcela da dívida, a PMSP também perdoou parte da dívida e a ameaça de que este terreno seja vendido à especulação imobiliária é grande. Ideia é de que a área pode ser transformada em parque Municipal, com a construção de uma escola de esportes. A Chácara é conhecida pelo projeto de futebol com crianças – Pequeninos do Jockey – que pode ter continuidade e aperfeiçoamento.

Chácara da Fonte (Cecília)
No Morro do Querosene fica o Caminho do Peabiru, que vai até o Peru. Passagem dos bandeirantes. Importância histórica e de preservação ambiental tendo duas fontes, três nascentes e área de mata atlântica sujeita a extinção. A Chácara da Fonte foi tombada pelo CONPRESP, mas como se trata de área particular foi fechada e a garantia de condições para sua preservação inexiste. Em março a área alagou e não houve condições de acompanhamento para saber se houve algum dano as fontes. No dia 1 de julho será feito um grande evento cultural no Morro do Querosene em defesa da preservação da Chácara. (Somozum pela Fonte)

Operação Urbana Vila Sonia (Sérgio Reze – Defenda São Paulo)
Desde 2006 existe movimentação em torno da questão da Operação Urbana Vila Sonia (OUVS), com a formação de grupos que tem discutido o projeto e buscado formas de participação na sua elaboração e implantação. Pressão destes grupos garantiu a oportunidade de realização de reunião no Parque Previdência com Secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano (SMDU), Miguel Bucalen e sua equipe. Nesta reunião foi articulado grupo de representantes dos moradores para acompanhamento dos estudos necessários para viabilidade do projeto e houve garantia do secretário de que a construção do projeto se daria de forma participativa. No entanto, apesar da insistência deste grupo para participação em reuniões isto não aconteceu e em 2011 SMDU chamou audiência pública em que apresentou projeto pronto para OUVS. Graças a farta documentação que comprova as tentativas de participação não atendidas pela secretaria, foi expedida liminar que impede a continuidade da OUVS. A mobilização da população precisa ser constante, para que se impeça a retomada de projetos como a construção do Túnel que além de comprometer a Praça Elis Regina e a mata do parque Previdência, é ainda um projeto com grandes problemas arquitetônicos, uma vez que seu desemboque se daria em local que provavelmente só viria a ter congestionamentos agravados.

Amarrando um pouco (Pedro Guasco)
Existência de projetos ruins e que fazem mal feito pra depois fazer de novo, contribuíram para que o Butantã procurasse formas de organização e de participação popular. Possibilidade da USP como parceira para intervir nos projetos é importante e necessária. Necessidades de infra-estrutura e de equipamentos que garantam direitos básicos à população mais pobre. Luta por creche na São Remo existe há mais de dez anos e embora tenha havido inclusive destinação de verba para construção em área próxima a favela, a dificuldade apontada pela prefeitura era de terreno disponível. De lá para cá foram construídos prédios de apartamentos na Av. Corifeu de Azevedo Marques e outros empreendimentos. Por que estas áreas não foram usadas para creche?
Problemas de moradia – importância em pensar soluções inovadoras, como a Vila Agro ecológica proposta pela Vila Nova Esperança.
Inovações que podem se apresentar como soluções para um lugar podem ser mais um problema para outro: Monotrilho pode ser solução para Raposo Tavares, mas se apresenta como problema para Morumbi e região. Paraisópolis que necessita de solução de transporte vê monotrilho com bons olhos.
Riscos para ciclistas – Alças de acesso às marginais (Thiago)

Perguntas/Comentários

Raquel Rolnic:
Necessidade de apontar estratégia geral para a Subprefeitura que contemple questões apontadas neste encontro.
Como é vista pela população do Butantã a relação da USP com os bairros?
Como é visto o Morumbi, pelos movimentos.

Janete – USP é maravilhosa e esta experiência que houve com a FAU na Cohab foi incrível, mas no geral a relação da USP é só com a São Remo.

Thiago – Observação do encastelamento cada vez maior da USP. No Conselho Gestor do Quadrilátero da Saúde (Pinheiros) houve apresentação pelos novos especialistas em segurança de projeto que será colocado em prática e que torna maior o controle de acesso à USP. Pessoas que passam pela marginal Pinheiros e veem o muro não sabem que ali atrás está a USP.

Cecília – Ocupação da USP, no Butantã era muito saudável e com forte cunho cultural. Necessidade de discutir conceitos e emoções.

Sérgio – Relação com o Morumbi e a concentração de riqueza faz com que se reproduzam modelos de segurança que chamam ao isolamento. Feudalização da cidade.

Martha – Participação do Morumbi na Rede Butantã se dá quase que exclusivamente pelo Real Parque, onde existe favela grande, reduto indígena (Pankararu) e Projeto Social que recebe as reuniões (Casulo). Distancia e dificuldade de transporte dificulta participação mais integrada.

Como é a relação dos moradores com o resto da cidade?
De bicicleta é mais fácil ir para o centro da cidade do que para Osasco. De carro é mais fácil ir para Osasco. Existência de comercio local. Carência na região é de estabelecimentos culturais – teatros, cinemas.


Foram sugeridos livros, blogs, sites, grupos de discussão, que estão listados a seguir:

Livros:
Parceiros da exclusão – Mariana Fix – Editorial Boitempo – R$42,00. Sobre parceria do poder público com iniciativa privada na exclusão e expropriação de moradores de interesse para especulação imobiliária.
Diários de Bicicleta – David Byrne – Editora Amarilys – R$49,00.  Memórias do músico David Byrne, que leva sua bicicleta para todas as cidades que visita.

Blogs/Sites:





https://www.facebook.com/groups/287387078024472/ (Grupo no Facebook – Movimento do Butantã contra a verticalizaçção predatória)

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Memória reunião Junho - Parque Alfredo Volpi


Memória Reunião Rede Butantã06/junho/2012
Local: Parque Alfredo Volpi
16 Participantes

Rodada de apresentação dos presentes e informes:
·         Evento Somozum pela Chácara da Fonte (Morro do Querosene), no dia 1°/07/12. Muitas atrações musicais, campanhas da região (Chácara do Jóquei, Ciclovia Eliseu de Almeida, ....). Sugestão de ser feita um passeio ciclístico pela Eliseu terminando na Chácara da Fonte.
·         A Equipe do CAPS-BTapontou que a implantação das AMEs com especialidades para a cidade significam um retrocesso à política e atendimento do SUS. A fim de apresentar melhor o tema à Rebe BT, solicita que a reunião de julho (04/07) seja lá. Rua Oscar Pinheiro Coelho, 287 (Bem perto da Paróquia Santo Antônio do Caxingui – Av. Fco. Morato, 2042)fone: 3727-1819
·         Audiência Pública sobre a Rodovia Raposo Tavares. Apresentação e discussão de diversas possibilidades apontadas para o trânsito. Dia 19/06, as 19h, na Câmara Municipal.
·         Após entrega do abaixo-assinado (mais de 6000 assinaturas) pela Chácara do Jóquei e Ciclovia da Eliseu na Subprefeitura BT, indícios de que a ciclovia saia até o final do ano. Em contrapartida, ameaças sobre a criação de um parque na Chácara do Jóquei, dada a falta de um projeto, a falta de recursos para desapropriação e a especulação imobiliária na região.
·         um grupo no facebook chamadomovimento do Butantã contra a verticalização predatória. Pode ser um mais canal de discussão e mobilização, assim como foi na época das discussões da Operação Urbana Vila Sônia.

Dado os informes, foi feita uma apresentação do anfitrião desta reunião, o Parque Alfredo Volpi.
O terreno de 142.000m² foi doado à prefeitura em 1947 pela Cia. Cidade Jardim, como ajuntamento dos terrenos públicos que deveriam ser repassados à municipalidade por conta de haver um loteamento de grande porte. Este loteamento é uma parte considerável do bairro do Morumbi.
Foi aberto enquanto parque em 1971, sendo chamado de Bosque do Morumbi. Seu nome foi trocado em 1989 para Parque Alfredo Volpi em homenagem ao pintor ítalo-brasileiro conhecido principalmente pelas suas telas ilustradas por bandeirinhas. O parque abriga rica fauna e flora, com espécies em extinção. uma programação para atendimento aos munícipes com trilhas monitoradas, bastando apenas o agendamento.
O parque tem programa de coleta seletiva, de óleo de cozinha usado e de pilhas. Em breve terá coleta de resíduo eletrônico de pequeno porte.
Foi informado que o Parque está com o processo para eleição do Conselho Gestor aberto. Também foi informado sobre a trilha noturna que haverá no dia 16/06, as 18h30.


Maykell do CEPEUSP veio apresentar o projeto Ruas de Esporte. 6 anos, projeto busca passar para as crianças e  jovens o esporte e o desenvolvimento humano como abordagens para toda a vida. Projeto pretende resgatar a rua como local de brincadeira e atividades físicas, promovendo a reapropriação deste espaço. Algumas vezes por ano o projeto escolhe um local para fazer uma intervenção lúdica sobre o tema. Com apoio de um jogo de tabuleiro e discussões procura resgatar o significado destes locais públicos, as ruas. Próxima intervenção será de 05 a 10 de Novembro nas quadras do CEPEUSP.


Ao lado do pátio do metrô na Vila Sônia fica a vila Brasilina. um projeto em discussão para implantação de um terminal de ônibus e de uma rodoviária intermunicipal, para o local. Não houve discussões sobre o impacto de vizinhança, sobre os reflexos sobre o viário local e a vida comunitária.
A comunidade da Vila Brasilina defendeu a praça que fica na Eliseu de Almeida quando o metrô pretendia fazer dela um acesso para canteiro de obras do pátio Vila Sônia. Pelo presente projeto dos terminais de ônibus, a praça aparece entrecortada para acesso ao local.
Está rolando um abaixo assinado pedindo mais informações sobre o projeto, além de mais transparência com relação a estas discussões.

Próxima reunião está sendo chamada pelo CAPS-BT, no dia 04/07, rua Oscar Pinheiro Coelho, 287fones: 3727-1819 e 3726-6382