segunda-feira, 10 de dezembro de 2012





No último sábado,8 de dezembro de 2012, aconteceu a Plenária de Saúde do Butantã. Estiveram presentes 82 pessoas sendo 34 usuários, 36 trabalhadores e 12 gestores. Estiveram na mesa de abertura representantes da Coordenadoria de Saúde Centro-Oeste, da Supervisão Técnica de Saúde do Butantã, Fundação Faculdade de Medicina (Projeto Região Oeste) e da Equipe de Transição da Gestão Municipal. Foram apontadas as necessidades de melhoria da atenção a saúde do Butantã; de aprofundar a integração dos equipamentos de saúde da região e de fazer valer as atribuições que a legislação do SUS dá aos Conselhos de Saúde. Estes órgãos prevêem a participação de usuários, trabalhadores, gestores e prestadores de serviços e pode, de forma democrática e com a participação de todos os envolvidos da construção do SUS, regular e deliberar sobre as políticas de saúde da região. Tivemos a participação de movimentos sociais e a entrega de um documento com o diagnóstico e propostas para a Rede Psico-social do Butantã!

Um comentário:

  1. "E o poder humano comparece na reunião não-violenta dos homens. Se faltam poderes entre os pobres, isto não vale como sintoma congênito. A doença é política. A falta de poderes é sintoma de falta de reunião. Nada mais. E nada menos. Os pobres carecem de reunião. Também nós carecemos na cidade dividida. Somos todos fracos fora da cidade igualitária: as cidades industriais alimentam-se da violenta força de reproduzirem na desigualdade, sempre fracas para produzirem uma cidade. Uma cidade precisa de cidadãos – uma fábrica não produz cidadãos, produz mercadorias. Cidadãos não é coisa que se fabrica: cidadãos reúnem-se. Reúnem-se na igualdade, na palavra, no poder repartido-quem sabe um dia dentro da própria fábrica" (Passagem para Vila Joaniza, José Moura Gonçalves Filho,1995, p.108).

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