quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Memória reunião de julho de 2017

05.julho.2017 – CRSANS-Butantã
Rua Nella Murari Rosa, 40 – Parque Raposo Tavares
Tel: 3326-4115

Participantes: 17 pessoas assinaram a lista de presença.
Apresentação dos participantes – Breves informes
Apresentação do CRESAN (Centro de Referência de Segurança Alimentar e Nutricional) – Equipamento ligado à Secretária Municipal do Trabalho e Empreendedorismo. Existência de dois Centros: Butantã e Vila Maria. Tentativa de elaborar calendário conjunto dos dois centros para otimizar seus trabalhos e possibilidades. O espaço, embora seja ligado à Secretaria do Trabalho, está em espaço da Secretaria do Verde (Pq. Raposo Tavares) e isto dificulta a compreensão e o cumprimento de responsabilidades. O CRSAN-Bt foi uma conquista da mobilização da região, com apoio da Rede Butantã, quando existia o risco do espaço ser perdido para outras iniciativas. A Rede de Segurança Alimentar realiza reuniões mensais no espaço do CRSAN-Bt, sempre nas segundas terças-feiras de cada mês, às 9h15, sempre abertas a população e trazendo questões referentes a segurança alimentar e nutricional.

Situação do “Sapé” – Questões preocupantes:
1.      Domingo houve ação policial na comunidade com intenção de coibir Baile Funk. Um grupo de rapazes que havia participado de furto a automóvel, foi perseguido pela polícia. Um destes rapazes estava de costas e braços levantados se entregando à polícia quando foi baleado e morto. Moradores presenciaram a cena e se revoltaram quando policiais colocaram uma arma com o rapaz. Houve reação da população que jogou pedras na polícia e foram lançadas bombas pelos policiais. O corpo do rapaz foi levado pela polícia e ônibus foram parados e queimados no Km. 15 da Raposo pela população, para chamar atenção. Na segunda-feira houve novamente ação policial na comunidade e os ônibus foram desviados a noite, não atendendo a região da Raposo Tavares. (Relato de moradores da região).
Processo de desmonte de bailes funk? Foi anunciado pelo Prefeito Regional em fevereiro, quando disse que “faria incursão aos espaços em que estivessem acontecendo estes bailes – talvez até com o Prefeito – para desarticula-los e levar para estes espaços boa música, jazz e blues”.
Estatísticas mostram que o 16º Batalhão da PM, no Rio Pequeno, é o que mais mata em São Paulo.
Situações de violência policial tem sido bastante comuns em São Paulo. Vide a ação policial no centro de São Paulo ao abordar a situação da cracolândia. Postura não é aleatória, mas sim uma posição de gestão, que tem criminalizado manifestações populares.
Por outro lado também foi levantado o fato do armamento que existe com o tráfico ou com assaltantes... como a polícia pode reagir a bandidos armados? Como a sociedade se arma? Qual a participação da própria polícia neste armamento?
Encaminhamentos: Necessidade de qualificar a discussão sobre segurança e violência. Organizar comissão para pensar em ações neste sentido: Seminário? Palestras? Encontro com Consegs? Manifestações contra a violência? (Comissão: Cacildo, Nilton, Regina, Isabela, Márcia e Martha – Início de conversa virtual para apresentar proposta à Rede Butantã).

2.      Plantão Social do Sapé está com ameaça de ser encerrado. Empreiteira que mantem o espaço e os técnicos que lá trabalham e que, pelo contrato, deveria manter este trabalho por seis meses após a entrega das últimas unidades habitacionais – o que aconteceu em maio/2017 – mas ameaça encerrar este compromisso no final de julho, já tendo notificado a equipe de que entregará o espaço no dia 30 de julho. 
Riscos da perda deste espaço, que é estratégico: Ocupação iminente, o que significaria perder todo o investido no projeto Córrego Limpo, que transformou o córrego do Sapé em um rio limpo, uma vez que voltaria a ter despejo de esgoto no córrego. Além disto, estava previsto para esta área a construção de mais um prédio, que terá muito mais dificuldade em sair se houver ocupação e construção de moradias. O espaço tem sido utilizado para reuniões, ações culturais, atividades com a comunidade. Foi encaminhado documento à Prefeitura Regional pedindo atenção, mas não houve nenhuma medida concreta a respeito (Telefonema de assessor dizendo ser solidário).
Encaminhamentos: Fazer carta direta e clara sobre situação do Sapé, utilizando os vários documentos já produzidos e que contam a história das conquistas desta comunidade. Documento será encaminhado a Secretarias de Habitação e de Gestão, Prefeitura Regional, Prefeito. Paralelamente faremos ampla divulgação da questão, compartilhando em Facebook, grupos de whatsapp e buscando apoio da mídia para que as conquistas não sejam perdidas e sejam vistas como conquistas para a cidade. Fortalecimento da reunião da micro-rede Sapé em 26/julho, às 9h00, no Plantão Social, marcando este dia como um dia de ocupação do espaço para reivindicar sua manifestação. (Micro-rede Sapé fará o documento e toda a Rede se responsabiliza pela divulgação e participação)

Parque Raposo Tavares
Ulysses, administrador do Parque Raposo Tavares apresentou as dificuldades e conquistas que tem conseguido com o Parque desde que assumiu, em fevereiro deste ano. Logo no início da gestão foi feito um mutirão de limpeza do Parque, que estava bem abandonado e que foi muito bem vindo. No entanto agora a grama que foi cortada já cresceu novamente e o Parque enfrenta dificuldades com segurança com uma equipe reduzida de vigilantes. A redução do orçamento da Secretaria do Verde, que recebe hoje, 0,3% do orçamento municipal e ainda sofre com a recomendação de que seja feito um corte de 30% neste orçamento. Problemas com a utilização do Parque. Quando tem jogos de futebol são lançados rojões que matam os passarinhos. Importância de ter um conselho Gestor atuante. Inscrições abertas até 7 de julho, sexta-feira. Importante que alguma entidade da região ocupe a vaga existente para entidades e também que moradores, frequentadores do Parque, se candidatem.
Encaminhamentos: Divulgação na Rede chamando moradores e entidades da região do parque a participarem. Pessoal do Jaqueline, divulguem. As inscrições vão até sexta-feira. 

Prefeitura Regional do Butantã – Cobranças
Situação da reunião em junho continua na pauta. Repúdio a atitude do P.R. cerceando o uso da palavra à Martha e, consequentemente, à Rede, que estava levando documento e solicitando esclarecimentos sobre a questão da construção de albergue.
Lei de Transparência não está sendo respeitada. Documentos encaminhados e protocolados na P.R. não receberam resposta.
Apresentação de Plano de Metas Regional. Não deveria ser feito até o final de junho?
Balanço e prestação de contas dos primeiros 6 meses de gestão. O que foi feito? O que está sendo feito? O que será feito?
Documento entregue pela rede em fevereiro não recebeu resposta oficial. A carta solicitando informações sobre a área da Raposo também não teve resposta.
Encaminhamentos: Escrever carta colocando de forma direta estas questões ao Prefeito Regional e que também possa ser veiculada em outros canais. Convidar o P. Regional para a reunião de agosto (2/agosto) da Rede Butantã, para apresentar o balanço destes primeiros 200 dias de gestão.



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