terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Memória reunião dezembro/2017

Reunião 06.Dezembro.2017 – CRESAN-Butantã (Rua Nella Murari Rosa, 40)

A reunião teve a participação de 11 (onze) pessoas, e com este grupo menor do que o habitual, optamos por também fazer a organização da reunião de forma mais “solta” e já na apresentação dos presentes fomos levantando temas de debate, informes e procurando colocar ideias e encaminhamentos para 2018 ou ainda para este finalzinho de ano.

O registro da reunião foi feito da mesma forma, e expõe abaixo separando conforme o tema ou a ordem em que foram levantados:

Previdência - A partir do relato de participante que está com dificuldades para agilizar sua aposentadoria (demora de documento atestando período de trabalho no serviço público estadual) embora preencha os requisitos para aposentadoria, levou a conversa sobre a importância de fazermos uma reunião com esta temática e temas correlatos, relativos ao trabalho. Inicialmente pensamos em colocar este tema na primeira reunião do ano, em fevereiro. Depois, optamos por fazer a reunião de fevereiro na Cohab Raposo Tavares que já havia trazido o convite para que a reunião acontecesse lá. Assim, ficou sinalizada a ideia de realizar reunião com esta temática em março, no Ponto de Economia Solidária, convidando a Adriana (Assistente Social do INSS) para fazer uma apresentação sobre aposentadoria e contando com o apoio da equipe do Ponto de EcoSol organizar outras questões relativas ao trabalho. Avaliar também a possibilidade de organizar seminário com data em horário alternativo.

Manutenção de Parques no Butantã – Houve drástica redução de pessoal na manutenção de parques e os contratos para limpeza são bastante precários. A vigilância também está precarizada e especialmente os parques que estão em áreas mais pobres sofrem com pequenos furtos de papel higiênico, torneiras e lâmpadas. Parque Raposo Tavares está sem administrador e o administrador do Parque Previdência está respondendo pelos dois parques. Isto acontece em outros parques da região que compartilham um mesmo administrador: Cemucan e Parque Juliana de Carvalho Torres tem o mesmo administrador. Este acumulo de cargos dificulta acompanhamento mais próximo. Importância do fortalecimento dos Conselhos Gestores de Parques e do acompanhamento pela população. 
Parques do Butantã acabam tendo baixa utilização pela população uma vez que a verba destinada a eles vai para contratos terceirizados de limpeza e segurança (que não funcionam) e não há investimento em programação cultural e educação ambiental. Não existe política pública no sentido de estimular a participação popular e existe um processo de desmonte da coisa pública.
- Situação do Pq. Linear Caxingui – Há liminar suspendendo a construção de prédios, mas esta liminar pode e deverá ser derrubada.
- Parque Linear Itararé, na Vila Sonia que não acontece.
- Sugestões: Organizar ato público denunciando a situação dos parques; Retomar a carta 2017 e fazer textos pequenos e mais jornalísticos que facilite a divulgação na mídia; fazer reunião com temática do meio-ambiente no Parque Chácara do Jóquei.

Situação do Parque Linear Sapé – Plantão Social
O Parque Linear do Sapé foi o primeiro parque linear de São Paulo, realizado com verba compensatória ambiental. O processo foi iniciado com o Subprefeito Maurício Pinterich, ainda na gestão do Prefeito Gilberto Kassab. O processo deste Parque Linear foi muito exitoso, propiciou a construção de prédios populares para as famílias q eu viviam em barracos à beira do Córrego, que era um verdadeiro esgoto a céu aberto. Este córrego, com participação da Sabesp e, especialmente, da população que fez inúmeros mutirões de limpeza e de conscientização da importância de tornar este córrego um exemplo da possibilidade de recuperação de águas limpas.
Existe hoje na área do Sapé um terreno grande, pertencente à Secretaria de Habitação e que deverá ser destinado a construção de prédios populares que abrigarão famílias cadastradas que estão em outros espaços recebendo aluguel social. Neste terreno existe uma construção onde funcionou até recentemente o Plantão Social da Secretaria de Habitação. A importância da manutenção deste espaço gerou documento da Rede Butantã solicitando à Prefeitura Regional que intercedesse junto aos órgãos pertinentes para que este espaço seja preservado e que se evite assim uma nova onda de ocupações e a consequente perda do espaço de convívio e também das condições ambientais.
Infelizmente, o espaço tem estado abandonado e a ocupação é iminente.
Soubemos também que o Prefeito Regional fez pronunciamento dizendo que solicitações da Rede Butantã não serão realizadas. Devemos tomar alguma atitude com relação a isto? A interpretação de politização da Rede como partidarização da Rede é equivocada e maldosa. Pior é responder a demandas da população de forma negativa porque foram encaminhadas pela Rede Butantã.
Sugestão: Comparecer a reunião realizada pelo Prefeito Regional com as várias áreas do Governo Local para falar da situação do Sapé. Levando em conta esta animosidade do P.R. com a Rede Butantã, achamos que não seria interessante forçar participação já sabendo que não seremos bem recebidos (outras situações de desrespeito e não escuta já aconteceram).
Sobre esta reunião promovida pelo Prefeito Regional comentamos também que embora ela de fato seja importante para a comunicação entre os vários atores de diversas áreas, a informalidade também representa muitas vezes falta de compromisso. Importância da burocracia é justamente para que se registrem compromissos e se tenha condições de cobrá-los.
Mais uma vez pontuamos também a falta de espaço de participação do Conselho Participativo, que não é convidado a participar de nenhuma das reuniões chamadas pelo Prefeito Regional.
Resgatar e divulgar em espaços possíveis, textos e vídeos sobre o Sapé:

Situação do HU – Apesar dos vários atos que tem sido chamados pelo Coletivo Butantã na Luta e pelos estudantes da Medicina e Enfermagem da USP, q eu estão em greve já há 20 dias, a reitoria da USP manteve em reunião do Conselho Universitário a posição de não contratação em 2018. Isto agrava a cada dia as condições do Hospital Universitário, que é o único hospital da região do Butantã. A Rede Butantã fez faixa de apoio a luta pela manutenção do Hospital e tem participado dos atos e manifestações (Próxima manifestação: 7 de dezembro – Passeata na Vital Brasil).

Violência/Segurança – Novamente conversamos sobre a importância de organizarmos o GT Violência e organizar seminário que qualifique a discussão do tema. Mais uma vez conversamos sobre a participação em reuniões dos Consegs da região e consideramos a questão polêmica uma vez que existe pouca escuta nestes conselhos e o discurso é com frequência divergente do que propomos nesta rede,  com defesa de direitos humanos. Por outro lado, consideramos que a omissão também não contribui e retomamos a ideia de fazer acontecer em 2018 tanto o GT Violência como um grande seminário que contribua para a reflexão sobre o tema de forma qualificada.

Eleições para o Conselho Participativo – Problemas básicos no processo eleitoral – falta de informação, ausência de lista de presença, boca de urna, apuração sem fiscalização – dão motivos de sobra para a impugnação destas eleições, no entanto, a questão é se impugnando as eleições a prefeitura não se aproveitará disto para acabar de vez com o Conselho Municipal. O Conselho Participativo do Butantã não recebeu da P.R. resposta a nenhuma das reivindicações e/ou questionamentos enviados e o interlocutor (Mário Pecoraro) participa das reuniões mais como espião e investigador do que como interlocutor. Resultado das eleições deve ser divulgado ainda neste ano.

Cresan-Bt – Primeiro Centro de Referência Alimentar e Nutricional de São Paulo. Hoje existe mais um na Vila Maria. A luta por este espaço e a existência deste Centro se deve a forte mobilização de atores do Butantã, inclusive a Rede Butantã que com o Instituto Pólis fez a reivindicação e cobrança junto ao poder público para que se concretizasse. O Cresan tem várias iniciativas com a população do entorno, tem uma horta bastante grande e produtiva, estimula a formação de cooperativas. Conselho Gestor atuante.
O território – O Cresan fica ao lado de uma das entradas do Parque Raposo Tavares, bastante próximo ao Centro de Reciclagem da Cooperativa Vira Lata, que recebe material de outras regiões e não do Butantã (questão de logística das coletadoras de recicláveis que tem uma distribuição não obrigatoriamente com lógica geográfica). O Centro de Abrigamento Provisório (CTA) também está bastante próximo e passamos em frente ao ir para a reunião. Reavaliamos a ideia de fazer a visita neste mesmo dia porque sentimos por parte da segurança  do local um certo cuidado em deixar alguém entrar. Reavaliamos e consideramos importante marcar com a SAS esta visita, até mesmo em respeito aos abrigados, para não sermos invasivos. O Cresan fica bastante próximo também do Shopping Raposo e dos prédios que o cercam e também da Favela Jd. Jaqueline, que é o público mais próximo do Cresan (Em uma pesquisa rápida no Google encontrei uma dissertação de mestrado publicada em PDF sobre o Jardim Jaqueline. Me pareceu interessante e por isso deixo o link aqui: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16135/tde-04022014-104858/pt-br.php  ).

Encaminhamentos, ideias para 2018:
1.      Fazer reunião de organização em janeiro. Chamar pelo grupo os interessados em se envolver mais com a organização da Rede Butantã. Nesta reunião organizar proposta de calendário e atividades para 2018 para apresentar na reunião de fevereiro;
2.      Fazer os encontros por distrito, como fizemos em 2016. Contribuem para fortalecer a participação da população, podem ajudar a aproximar grupos e ajudam na atualização da carta da Rede;
3.      Organização de seminários temáticos conforme possibilidades e demandas;
4.      Organizar atos da população para reivindicar ações em questões como o Sapé;
5.      Mobilizar mais jovens;
6.      Fortalecer interlocução com imprensa (mídia alternativa e grande imprensa);
7.      Participar mais de discussões em redes sociais – posicionamentos mais firmes e intensos.
8.      Organizar lançamento de livros, apresentação do POP.


Próxima reunião: 7 de fevereiro – Centro Comunitário Cohab Raposo Tavares

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Reunião de dezembro

A reunião de dezembro da Rede Butantã acontecerá no dia 6 de dezembro, quarta-feira, às 9h00, no Centro de Referência em Segurança Alimentar e Nutricional (CRESAN), que fica na Rua Nella Murari Rosa, 40, no Parque Raposo Tavares. Nesta ultima reunião do ano será feito balanço do ano e planejamento de atividades e temáticas para 2018. Participe e divulgue!

Memória Novembro

Reunião Rede Butantã – 01/novembro/2017
Salão Multiuso do Santuário da Santa Cruz da Reconciliação
Rua José Rubens, nº 15. Caxingui
Participantes: 27 pessoas assinaram a lista de presença.

Apresentação do espaço:
O Santuário da Santa Cruz da Reconciliação é vinculada aos Combonianos, missionários, com atividades na África, e no Brasil junto aos indígenas e nas periferias das cidades. O Pároco é o Padre Florêncio. Existe grupo de Terceira Idade que se reúne todas as quintas-feiras.

Apresentação dos participantes e informes:
- Mostra de Cultura na Casa de Cultura do Butantã começa no dia 1º de dezembro. Acompanhar programação pelo Facebook: https://www.facebook.com/pg/ccbutanta/events/?ref=page_internal

Centro de Acolhimento Temporário (Cláudio Cassas)
Atendendo o convite da Rede Butantã para esclarecimentos de como está acontecendo a implantação do Centro de Acolhimento para moradores de rua, Cláudio, de SMADS, deu as seguintes informações: Embora tenha existido um processo bastante conturbado na criação deste espaço e oferta do serviço, esta era uma reivindicação já antiga das conferências de assistência social do Butantã. A administração do CTA está a cargo da CROPH (Coordenação Regional das Obras de Promoção Humana - https://www.croph.com.br/institucional). Tem equipe com gerente, 3 assistentes sociais, educadores e psicólogos, sob supervisão do CREAS.
O Centro tem capacidade de acolhimento de 200 pessoas e, embora não tenha problemas de lotação, tem tido maior procura “de porta” do que o esperado e/ou previsto.
As dificuldades do Centro são decorrentes da pressa com que foi construído e instalado, então, a cozinha não está funcionando (refeições são oferecidas por quentinha); Caixa d´agua de apenas 4 mil litros (insuficientes); Fossa séptica; engenheira contratada foi demitida.
Encaminhamentos: Comissão da Rede Butantã (Cacildo, João, Marcia e Martha) deve fazer visita ao local para ver melhor a situação, conversando com usuários do serviço. Retomar a carta já enviada no início do ano e que não recebeu resposta da Subprefeitura.

Situação do Hospital Universitário (Coletivo Butantã na Luta)
Desmonte do Hospital com a saída de muitos funcionários (médicos, enfermeiros, pessoal administrativo e da saúde) com o Plano de Demissão Voluntária da USP. A situação que já não era boa de funcionamento se agravou. Apesar de o reitor da USP (Marco Antonio Zago) ser médico, não vê necessidade de um Hospital Escola ou de Centros de Saúde-Escola (Paula Souza, em Pinheiros e o CSE-Butantã também estão sofrendo com as medidas desta gestão da USP).
Coletivo Butantã na Luta, organizado para agir na situação de desmonte do HU, tem realizado reuniões informativas, debates, palestras, rodas de conversa na rua com coleta de assinaturas no abaixo-assinado, que já tem mais de 10 mil assinaturas. Está em organização “Abraço ao HU” no dia 24 de novembro, com concentração às 10h00 no Portão 3 da USP (Corifeu de Azevedo Marques, em frente a Drogasil) e passeata até o HU.
Encaminhamentos: Rede Butantã irá com faixa de apoio no dia 24 de novembro. Avaliar importância e condições de fazer carta ao Reitor falando da importância do HU para a população do Butantã. Comissão: Viviana, Maria Silvia e Cacildo.
Observação importante sobre saúde: Encaminhamentos de Saúde para crianças e adolescentes, feitos pela escola ficaram comprometidos uma vez que um novo sistema está sendo implantado em que a marcação de consultas deve ser feita por aplicativo, em aparelho celular vinculado ao número SUS. Sendo assim, cada pessoa só pode marcar consultas para si mesmo, inviabilizando a atuação e colaboração de outras pessoas.
Parque Linear Caxingui (Ana Aragão e Sérgio Reze)
Verticalização da Francisco Morato, atendendo interesses da Construção civil atingiu parte da área do Parque Linear Caxingui, com 36 mil metros liberados pela SVMA para construção de 5 torres de 20 andares – ZEIS 5 (interesse social com maior renda e que não atende demanda das camadas mais pobres da população, que estão vivendo em áreas de vulnerabilidade e risco). Existem 5 nascentes na área e uma delas já foi concretada. Existe Movimento em Defesa do Parque desde 2005, quando foi feita a primeira proposta de criação do Parque.
Encaminhamentos e sugestões: O Santuário está muito próximo ao Parque Linear Caxingui, então houve manifestação dos participantes com a intenção de colocar na entrada da igreja faixa com apoio a criação e manutenção do Parque Linear Caxingui. Como na reunião contamos também com a presença de várias senhoras de cabelos brancos mas muito fortes e ativas, foi sugerido um movimento ou manifestação de “Avós em Luta”. Lembramos de como no “Movimento Rodoviária Vila Sonia, não!” a participação de pessoas já de idade era uma lição de animo, coragem e luta. Fazer documento historiando a luta pelo Parque. Divulgar o site do Movimento: https://www.facebook.com/parquelinearcaxingui/
Comissão: Portela, Ana Aragão, Sérgio, Solange e Valdete.

Próxima reunião: 6 de dezembro de 2017 – 9h00 – Cresan-Butantã – Rua Nella Murari Rosa, 40.

Organizar agenda de 2018. Lançamento de livros na primeira reunião do ano, com mesa de exposição.

Memória reunião de outubro/2017



Reunião Rede Butantã – 04/outubro/2017

Auditório Parque da Previdência

Rua Pedro Peccinini, 88

Participantes: 44 pessoas, sendo que 27 delas são alunos da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, trazidas à reunião da Rede Butantã pelo Prof. Márcio Rufino.

Apresentação do espaço (Solange Sanchez):

O núcleo de Educação Ambiental do Parque Previdência completa em 2017, trinta anos de atuação. Inicialmente denominado Centro de Educação Ambiental-CEA, foi o primeiro a ser implantado na cidade de São Paulo, em um prédio que abrigou uma estação de tratamento de água, hoje desativada.

Em 2009, a Secretaria do Verde e Meio Ambiente-SVMA passou por uma ampla reestruturação, tendo sido criado o Departamento de Gestão Descentralizada-DGD, responsável por coordenar núcleos técnicos implantados em diferentes regiões da cidade, contemplando ações de educação ambiental, fiscalização e biodiversidade. Nesse momento, o CEA Previdência tornou-se o núcleo de Educação Ambiental da Divisão de Gestão Descentralizada Centro-Oeste 1-DGD/CO1, tendo como área de abrangência as prefeituras regionais de Butantã, Pinheiros e Lapa.

O núcleo é formado por profissionais de diversas áreas e desenvolve atividades junto à população com base em sua realidade e demandas, atuando no planejamento, implantação e acompanhamento de projetos de educação ambiental, participando de fóruns e grupos de trabalho que contribuem para a formulação de políticas públicas voltadas para questões socioambientais, de segurança alimentar e nutricional e de políticas de desenvolvimento urbano com ênfase na sustentabilidade.

Outras informações podem ser encontradas em:

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/meio_ambiente/nucleos_de_gestao/index.php?p=5497


Apresentação do grupo de estudantes da UFRRJ e da proposta de trabalho da disciplina e da visita à São Paulo (Márcio Rufino).


Avaliação e Planejamento Rede Butantã – Os participantes da reunião foram convidados a apresentar realizações da Rede Butantã, sem preocupação com ordem cronológica ou importância. A partir daí levantamos também dificuldades e temas a trabalhar.


Realizações:

1. Luta contra a Operação Consorciada Vila Sonia;

2. Processo de aprendizagem social – Participação da população na elaboração do Plano Diretor;

3. Luta Rodoviária Vila Sonia não! Rede contribui para mobilização e divulgação da reivindicação;

4. Parque Chácara do Joquei – Planejamento com participação da população;

5. Butantã – Localização prepara ambiente;

6. Conselho Participativo;

7. Fortalecimento de Movimentos (Reconhecimento do nome da Rede Butantã);

8. Importância das reuniões presenciais – Olho no olho, troca de informações e acolhimento de ideias e sentimentos;

9. Documentos de apoio assinados pela Rede Butantã;

10. Parque da Fonte (Processo de desapropriação em andamento);

11. Dificuldade de relacionamento com a gestão municipal atual – Perda da borda da Cantareira (retomar);

12. Fortalecimento da ação individual;

13. Formação do GT Violência (*)

14. Paulo Freire/Escola sem partido (*)

15. Ponto de Economia Solidária;

16. Volta Azulzinho/ Movimento Faixa na Raposo/ GT Mobilidade da Rede Butantã

17. Nascentes/Parques Lineares

18. Movimentos Culturais;

19. Desenvolvimento das pessoas (Exercício da democracia participativa);

20. CAPS-Infantil/Conselho Tutelar

21. Cresan

22. Pq. Juliana de Carvalho Torres;

23. Formação de outros fóruns e grupos;

24. Interlocução com Universidade

25. HU/CSE Paula Souza (*)

26. PDUI – Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado (*)



Expectativas/Desafios



1. GT Violência – Realizar seminário que qualifique a discussão. Avançar na ideia de participar dos Conselhos de Segurança da região. Fazer isto de forma organizada e levando posição da Rede Butantã. Reunião do Conseg Butantã acontece na primeira quarta-feira às 19h00 na Igreja São Patrício. Fazer levantamento dos outros Consegs e das datas e horários de reunião;

2. Saúde – Situação de desmonte do HU/CSE-Butantã e Paula Souza, ligados à USP. Coletivo Butantã na Luta está passando abaixo-assinado. Tinhamos cópias deste abaixo-assinado na reunião;

3. Compreender melhor projeto de Estado, aprofundando discussão para entender interesses;

4. CTA inaugurado no Parque Raposo Tavares tem denúncias de estar atuando como projeto higienista com ônibus trazendo moradores de rua de vários pontos. Denúncias da má qualidade da alimentação oferecida. Como acompanhar melhor este projeto? Chamar novamente a equipe de SAS-Bt (Alessandra);

5. Denúncia de assédio a servidores públicos na Prefeitura Regional do Butantã;

6. Atraso no pagamento a conveniadas e corte de verbas na Assistência Social;

7. Circulação de informações – Responsabilidade de cada um em fazer circular as informações para todos;

8. Rede de proteção civil – Construir coisas que não dependam do estado. Reflexão para fortalecimento de ações e movimentos independentes;

9. Educação – Plano Regional no Butantã;

10. Organização de registros da RB;

11. Trazer especialistas em cada reunião para qualificar temas.



Encaminhamentos:



1. Marcar reunião presencial do GT Violência – Ampliar grupo;

2. Amadurecer ideia de participação em reuniões dos Conselhos de Segurança;

3. Divulgar e promover realização de oficinas do Governo Aberto (não perder oportunidade);

4. Marcar reunião com André Leirner para apresentação do POP – Aplicativo para coleta de reivindicações da população;

5. Oportunidade de discussão sobre Previdência Social e Reforma proposta. Participação do INSS Butantã na reunião (Adriana);

6. Fazer festa de lançamento de livros (Márcio Rufino e Solange Sanchez) em próxima reunião – Pensar em horário alternativo e espaço que favoreça rápida apresentação dos trabalhos e conversa com autores (Casa de Cultura? Fazer em novembro ou dezembro?)


Próxima reunião:

1º de novembro – quarta-feira – 9h00 às 12h00

Salão do Santuário da Santa Cruz da Reconciliação

Rua José Rubens, 15 – Caxingui



Construir pauta no grupo virtual

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Rede Butantã em Novembro

Na quarta-feira, dia 1º de novembro, a Rede Butantã se reúne no Salão Multiuso do Santuário da Santa Cruz da Reconciliação (Rua José Rubens, 15 - Caxingui), das 9h00 às 12h00. Nesta reunião serão abordadas questões relativas ao Butantã que tem sido apontadas no grupo virtual e nos diversos fóruns, redes, conselhos e coletivos da região: A situação do Hospital Universitário (Coletivo Butantã na Luta); Parque Linear Caxingui; Situação do Centro de Abrigamento Provisório do Parque Raposo Tavares; Eleições do Conselho Participativo Municipal, entre outras questões. Como sempre a reunião da Rede Butantã é aberta a todos(as) os/as interessados(as), sem necessidade de inscrição. Participe!

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Setembro/2017 - Reunião Mensal

06.setembro.2017 – EMEF Prof. Roberto Mange
Rua José Cerqueira Bastos, 46 – Jd. Esther – Km. 15 da Raposo Tavares
Tel: 3782-6700

Participantes: 20 pessoas assinaram a lista de presença.

Apresentação da EMEF Prof. Roberto Mange (Márcia Dias – Diretora em exercício)
Escola Municipal de Ensino Fundamental I e II. A escola atende crianças e adolescentes moradores da Comunidade Sapé (cerca de 50% dos alunos), comunidade que também é atendida pelas Escolas Brasil-Japão, Ibrahim Nobre e CEU Butantã. Também recebe crianças da Comunidade Mandioquinha e Jardim Jaqueline. Como estas comunidades são mais distantes (ficam do outro lado da Raposo Tavares) os alunos ficam por pouco tempo na escola, até que encontrem vagas nas escolas mais próximas de sua moradia.
A equipe trabalha com projetos educativos e procura envolver bastante a comunidade em sua rotina. As quadras e outros espaços são abertos à comunidade no período da noite e nos finais de semana. Vários projetos culturais (dança, arte, atividades esportivas) são oferecidas aos alunos na expansão do horário escolar. A escola abrigou reuniões do Movimento Faixa na Raposo nos dois últimos anos, uma vez que este é um interesse de toda a comunidade escolar, que sofre com a dificuldade de chegada em função do transito na Raposo Tavares e são, principalmente, usuários de transporte coletivo.

Apresentação dos participantes da reunião, já apresentando alguns informes importantes e que havíamos apontado como pontos de pauta.

Situação do Plantão Social do Sapé (Cesar Pegoraro)
1. Posicionamento da Rede Butantã e da Rede Sapé apontando preocupação com o encerramento do Plantão Social foi fundamental para deter este processo de encerramento;
2. Importância da manutenção do Plantão tanto pelo atendimento que faz as famílias que estão em aluguel social, aguardando a construção de mais moradias previstas no Projeto do Parque Linear Sapé e também na manutenção deste terreno para a comunidade;
3. Neste momento está em processo de aprovação Termo de Cooperação da Secretaria de Habitação (ou da Prefeitura Regional?) com a Associação de Mães Casa do Sol Nascente, mantida por lideranças da própria comunidade, que desenvolverão neste espaço atividades esportivas e culturais voltadas à comunidade. Os técnicos de Sehab também foram mantidos para dar continuidade ao acompanhamento das famílias em aluguel social e o processo de acomodação e integração dos moradores dos prédios já construídos;
4. A Prefeitura Regional assumiu responsabilidade de, assim que saia o Termo de Cooperação, fazer melhorias de infra-estrutura na área.  5. Dia 19 de outubro, quinta-feira, acontecerá mais um Mutirão Sapé, em conjunto com o Agita Mange, projeto antigo da EMEF, que mobiliza a comunidade. 

Notícias da Cohab Raposo (Angélica)
1. Está sendo feito trabalho com alunos da EMEF Maria Alice Borges Guion que aborda questões relativas ao Parque Juliana de Carvalho Torres. Divididos em nove grupos os alunos tem levantado problemas e potencialidades do Parque, apresentando ideias de projetos para o Parque. Esta atividade tem sido muito positiva para incentivar o envolvimento da população com as questões da área.;
2. No dia 7 de outubro será realizada a 8ª Festa do Saci na Cohab Raposo Tavares. Acontecem atividades culturais e de lazer o dia todo, inclusive com almoço comunitário.

Saúde no Butantã – Situação do Hospital Universitário (Nana)
1. O Coletivo Butantã na Luta, grupo supra-partidário, tem discutido e procurado fazer uma avalição participativa da questão do HU e o processo de redução de atendimento que tem acontecido nesta gestão da USP. Preocupação com atendimento à população e também com a preservação deste Hospital como espaço de ensino e pesquisa. Está sendo feita pesquisa com usuários do Hospital, inclusive com plantões em pontos estratégicos como o Metrô Butantã.

Fórum de Sustentabilidade do Butantã (Fábio)
1. Fórum criado a um ano que vem discutindo e agindo baseado na construção de Agendas 2030 territoriais, baseadas nos ODSs da ONU.  O Fórum vem trabalhando com 5 comunidades focais no Butantã: Cohab Raposo Tavares, São Remo, Jaqueline, Sapé e Uirapuru;
 2. Foi cobrado maior engajamento da Rede Butantã na Pauta dos ODS. Importante conversarmos sobre como isto pode ser feito. (Foi comentado também que o Ponto de Economia Solidária faz também solicitação de maior envolvimento da Rede nesta temática).

Questões de Educação e Infância/Adolescência (Angélica, Cacildo, Martha)
1. Semana do ECA no Butantã – de 25 a 30 de setembro. Ação promovida pelo Fórum em Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes desde sua criação em 2000. Abertura será na ETEC Cepam, com mesa sobre medicalização da infância e sofrimento psíquico. As várias organizações e escolas participantes do FoCA-Bt organizam para a Semana inúmeras atividades internas em que questões relativas a esta temática são levantadas e discutidas;
2. Conferência Livre DCA Regional – Este ano deveriam acontecer Conferências convocadas pelo poder público. Como isto não aconteceu, o FoCA-Bt promoverá na Semana do ECA uma Conferência Livre no dia 27 de setembro, das 9h00 às 17h00 no CEU Uirapuru, com a participação de crianças e adolescentes da região;
3. No dia 29 de setembro será realizada a Caminhada da Paz da Raposo Tavares, aproveitando a mobilização e divulgação da Semana do ECA. A Caminhada sai do Ceu Uirapuru e vai até o Educandário Dom Duarte, passando pelas ruas do bairro;
4. Ainda nesta área foi apontada a preocupação com o que está acontecendo na EE Andronico de Melo, na Vila Sonia, que tem sido alvo de várias mudanças em sua estrutura de funcionamento sendo ameaçada, inclusive de fechamento.

Conselho Participativo Municipal
1. O CPM-Butantã tem sido apontado como referência para outros conselhos desde a primeira gestão, no entanto, a interlocução com a Prefeitura Regional tem sido bastante difícil, sem retorno  aos  seus questionamentos ou ao envio de documentos que apresentavam reivindicações da População;
2. O processo para eleição de conselheiros para a próxima gestão (2018/2019) está acontecendo de forma bastante distanciada de participação popular e do próprio conselho. Foi publicado decreto que redefine as características e formação do Conselho Participativo e embora tenha havido manifestação contrária a estas mudanças nada foi avaliada ou considerado. As eleições devem acontecer ainda neste ano e as informações sobre processo eleitoral não tem sido divulgadas.;
3. Depois da realização desta reunião foi publicado na página da Prefeitura Regional, no dia 13 de setembro, o edital de abertura das inscrições para o Conselho Participativo;
4. Próxima reunião do Conselho Participativo Butantã, aberta a população, será no dia 21 de setembro, quinta-feira, às 19h00, na Sala Butantã, na Prefeitura Regional, no Peri-Peri.

Conferências e Conselhos
 1. Foi apontado o abandono em que se encontra também o CADES. Apesar de ser um Conselho em que a participação do governo e da Sociedade Civil é paritária e de seus integrantes continuarem realizando todas as reuniões programadas, o Prefeito Regional, seu presidente, não tem comparecido em nenhuma delas;
 2. Em setembro devem acontecer as Conferências Regionais da Igualdade Racial que, também sem nenhum apoio financeiro do governo municipal, acontecerão de forma livre;
3. Oficinas do Governo Aberto – São 56 oficinas oferecidas à população de maneira geral. Estas oficinas podem ser solicitadas para grupos organizados, sem nenhum custo. Importante aproveitar a oportunidade uma vez que elas talvez deixem de ser oferecidas em futuro próximo. 

Violência
 1. O GT Violência da Rede Butantã é ainda embrionário, mas com intenção de promover no território seminários e encontros que discutam o problema da violência de forma qualificada.
2. Foi criado na P. R. Butantã um Conselho de Segurança convocado pelo Prefeito Regional com a participação dos Consegs distritais, da PM, da Polícia Civil e da Guarda Municipal. É esta a abordagem que queremos para este tema? Comentamos sobre a operação policial feita no Morumbi na véspera desta reunião em que 10 suspeitos de assalto à residência foram mortos. O Conseg louvou e homenageou os envolvidos nesta ação policial;
3. Ampliar a discussão no grupo geral da Rede Butantã talvez estimule a organização destes seminários.

Apresentação SAS – Centro Temporário de Acolhimento (Alessandra – Supervisora de SAS em
exercício)

Sobre a instalação de Centro de Acolhimento no Butantã que foi objeto de documento da Rede
Butantã entregue à Prefeitura Regional em junho de  2017 (não recebemos resposta da P.R-Bt),
a Secretária de Assistência Regional do Butantã informa que:
1. Não recebeu o documento da Rede Butantã (solicitação de que temas que envolvam à SAS sejam encaminhados também a eles diretamente). Soube posteriormente por uma participante da Rede e prontamente se ofereceram para participar de uma reunião em que pudessem esclarecer o que está sendo organizado de fato;
2. O nome oficial do equipamento é “Centro de Acolhida para pessoas em situação de rua – Mod. II”. Desde a Conferência de Assistência Social de 2012 existe solicitação de equipamento destes na região do Butantã;
3. Em 11 de agosto houve informe oficial de SMADS de que este Centro está sendo construído no Butantã para funcionamento na Rua Telmo Coelho de Souza. (Próximo ao Parque Raposo Tavares). Não houve participação nenhuma da equipe de SAS na elaboração do projeto, mas é uma política pública e existe de fato necessidade de ampliação de atendimento, uma vez que nos últimos seis meses houve um aumento de 20% dos moradores de rua no Butantã;
4. O equipamento terá 67 vagas femininas e 121 masculinas. É um espaço de funcionamento 24 horas e podem ser recebidos cachorros.  5. O serviço deve ser feito por conveniamento e deverá acontecer chamamento público para organizações que tenham interesse;
6. Existe interesse de que a implantação aconteça em período curto.
7. Sobre as pessoas, usuários de drogas, que frequentavam o Parque Raposo Tavares e que foi
anunciado que foram internadas em Clínica de Reabilitação a SAS não tem informação porque
tem postura de não participação em ações que envolvam Guarda Civil e PM, entendendo que
desta forma coercitiva há violação de direitos.

Próxima reunião Rede Butantã – 04/outubro/2017
Auditório do Parque Previdência
Pauta: Avaliação do funcionamento da Rede Butantã
(Procurar antecipar a metodologia e organização da reunião pelo grupo virtual)

  

Reunião agosto/2017

Reunião Rede Butantã – 02/agosto/2017
Ponto de Economia Solidária e Cultura
Av. Corifeu de Azevedo Marques, 250
Participantes: 18 pessoas assinaram a lista de presença, representando 12 associações, grupos e movimentos; GT mobilidade da Rede Butantã e Conselho Participativo Municipal do Butantã.

Informes de Reuniões:
03/Agosto – quinta-feira – 19h00 – Sala Butantã da Prefeitura Regional – (Rua Ulpiano da Costa Manso, 201 – Jd. Peri-Peri. Diálogo Aberto – Fortalecimento do Conselho Participativo Municipal;
05/agosto – Sábado – 13h00 – Câmara de Vereadores – Assembleia Cidadã para discutir a descentralização do Orçamento da Cidade;
05/agosto – Sábado – 10h00 – Apresentação de proposta de Cooperativa de Trabalho em Educação e Cultura no Butantã. Rua Corinto, 652;
06/agosto – Domingo – 16h00 – Centro Cultural Butantã (Corifeu de Azevedo Marques, 1880) – Plenária de Saúde – A situação do Hospital Universitário e da Saúde no Butantã – Análise e atuação.
9/agosto – Quarta-feira – 19h00 – Reunião aberta do GT Mobilidade da Rede Butantã -Apresentação do documento feito pelo GT e revisão de questões, acréscimos, esclarecimentos. A Reunião será no Ponto Ecosol (Corifeu, 250) e começa às 19h00 para quem quiser ir direto do trabalho e tomar uma sopa de legumes quentinha (R$10,00). Pedimos que os interessados na sopa avisem para que não haja desperdício nem falta. Confirme sua presença e avise se vai tomar sopa no evento no Facebook, que já está criado na página da Rede no Facebook. 10/agosto – Quinta-feira - 14h30 – Fórum em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente do Butantã (FoCA-Bt). Local a confirmar;
10/agosto – Quinta-feira - 19h00 – Centro de Saúde-Escola Butantã (Vital Brasil, 1490) – Fórum Popular de Saúde do Butantã.
11/agosto – 14h00 – Ponto Ecosol (Corifeu, 250) – Encontro para quem gostaria de trabalhar no Ponto. Inclusive para pessoas que tenham propostas de trabalho voluntário.
27/agosto – Domingo - 15h00 – Praça Elis Regina – Sarau literário e musical.

Apresentação do Ponto de Economia Solidária e Cultura do Butantã:
Equipamento de geração de renda ligado a Saúde. Espaço foi devolvido à Subprefeitura do Butantã em 2012 (?) e atendendo solicitação antiga da Saúde para expansão de Caps, foi apresentada a possibilidade pelo Subprefeito, Luiz Felippe de Moraes Neto, de utilização da casa como espaço de apoio e geração de renda. Foi feita reforma na casa e hoje o Ponto Ecosol tem funcionando uma loja de artesanato; Restaurante que funciona de terça a sexta-feira, das 12h00 às 14h00, oferecendo almoço vegetariano feito com produtos orgânicos; Livraria com foco em publicações de saúde e saúde mental; Venda de cestas de produtos orgânicos; Projeto que deve ser implementado a médio prazo propõe assessoria e trabalho de jardinagem para formação de hortas em residências; Organização de Escola de formação em Economia Solidária, com encontros mensais. Existe Projeto de Lei da Vereadora Juliana Cardoso formalizando a criação de Pontos de Economia Solidária em São Paulo.

Audiência Pública devolutiva do Plano de Metas:
Audiência Pública realizada ontem no CEU Butantã para devolutiva do Plano de Metas e Plano Plurianual. Auditório bastante vazio (16 pessoas representantes da Sociedade Ciivil). Houve apresentação do Plano de Metas – sem detalhamentos mas com a informação de que todo o material estará disponível no site planejasampa (http://planejasampa.prefeitura.sp.gov.br/) . Em seguida foi feita apresentação de dados orçamentários que colocaram, especialmente, onde foram feitos cortes de gastos com relação a gestão anterior. Na sequencia foi aberta a palavra aos participantes, sendo 3 minutos para cada ao final dos quais havia corte do som do microfone. Poucas pessoas se colocaram, manifestando-se basicamente sobre: a falta de divulgação desta audiência; solicitação de divulgação de calendário de oficinas e espaços para participação da população; alerta sobre a situação dramática da Saúde no Butantã com a redução de atendimentos pelo Hospital Universitário, sobrecarga do PS Bandeirantes e falta de atendimentos nas UBSs. Não houve retorno à mesa para resposta aos questionamentos. O Sr. Mário Pecoraro, assessor da P.R. que conduziu a reunião informou que o espaço não era para perguntas e sim para sugestões e por isso não haveria resposta.
Balanço dos seis meses de gestão:
Foi entregue e protocolado na Prefeitura Regional documento solicitando a presença do PR em nossa reunião para apresentação de balanço dos seis meses da gestão e solicitando a sala Butantã para a reunião de hoje. Foi encaminhada resposta à casa do Cesar Pegoraro que foi o endereço disponibilizado na entrega. O documento encaminha relatório (que foi apresentado pelo Subprefeito em vídeo disponível em sua página do facebook (https://www.facebook.com/paulovitor.sapienza) em 4 de julho de 2017. A sala foi negada, com a justificativa de que está sendo ocupada pelo curso de jardinagem.
Circulamos o relatório entre os participantes e foram feitas algumas observações: 1. O relatório apresenta basicamente ações de zeladoria e sempre mostrando gráficos comparativos com a gestão anterior (nem sempre comparando os mesmos períodos – por exemplo: Buracos tapados em out/dez/16 comparado com jan/março/2017; 2. Em item chamado de Gestão aponta a criação de Conselho do Governo Local, do qual Conselheiros Participativos presentes à reunião não tinham conhecimento e para o qual o Conselho não foi chamado; 3. Ainda no item Gestão estranhamos o projeto “Sindico Legal”,  que cria uma grupo de síndicos de condomínios horizontais e verticais que são chamados a “Ajudar a prefeitar”. As ultimas páginas do Relatório apontam campanhas do “Bairro Lindo” e Projetos futuros, com customização de ônibus para atendimento a população de rua (não dá para entender exatamente o que é).

Situação do Plantão Social do Sapé
Foi encaminhado documento da Rede Butantã solicitando a manutenção do Plantão Social do sapé. Não recebemos resposta de nenhum dos lugares onde foi protocolado (Prefeitura Regional Butantã, SEHAB e SGM). Na reunião da Micro-rede Sapé em 26/agosto foi decidido procurar o Prefeito Regional pedindo que intercedesse junto à SEHAB para manutenção do espaço e priorização da construção dos prédios previstos para aquela área, para atendimento das mais de 500 famílias que estão ainda no aluguel social aguardando a construção destes prédios. O P.R. recebeu comissão nesta mesma tarde e no dia seguinte esteve no Sapé, onde se comprometeu com a população a garantir a manutenção do espaço favorecendo atividades culturais no local com a constituição de parcerias.
Na reunião manifestamos nossa preocupação em que o projeto de habitação não seja concluído, perdendo as conquistas. Levaremos ao Conselho Participativo para que a conclusão do projeto de Habitação do Sapé seja considerado prioridade e concluído e para que mantenhamos o acompanhamento desta questão. Importante também, na reunião de amanhã (quinta-feira) levarmos o questionamento de como cobrar respostas ágeis aos documentos e solicitações encaminhados.

GT Mobilidade

O GT Mobilidade da Rede Butantã apresentou no início do ano ao Prefeito Regional o documento feito sobre a mobilidade no Butantã. Ele se mostrou muito interessado e pediu que fosse organizada apresentação para que ele chame o Secretário de Transportes para conhecer a proposta. Os participantes do GT estão organizando esta apresentação e gostariam de apresenta-la para a Rede para complementos, correções, esclarecimentos e validação antes de fazer a apresentação aos representantes da Prefeitura.
Marcamos então reunião aberta do GT Mobilidade para o dia 9 de agosto, quarta-feira, às 19h00, no Ponto de Economia Solidária. A programação desta noite será a seguinte:
19h00 – Sopa de legumes orgânicos preparada pela equipe do restaurante do Ponto Ecosol (R$10,00). Pedimos que os que forem chegar neste horário para a sopa avisem pelo evento no Facebook .
19h30 – Apresentação do GT Mobilidade

20h00 – Comentários, esclarecimentos, complementos.

Memória reunião de julho de 2017

05.julho.2017 – CRSANS-Butantã
Rua Nella Murari Rosa, 40 – Parque Raposo Tavares
Tel: 3326-4115

Participantes: 17 pessoas assinaram a lista de presença.
Apresentação dos participantes – Breves informes
Apresentação do CRESAN (Centro de Referência de Segurança Alimentar e Nutricional) – Equipamento ligado à Secretária Municipal do Trabalho e Empreendedorismo. Existência de dois Centros: Butantã e Vila Maria. Tentativa de elaborar calendário conjunto dos dois centros para otimizar seus trabalhos e possibilidades. O espaço, embora seja ligado à Secretaria do Trabalho, está em espaço da Secretaria do Verde (Pq. Raposo Tavares) e isto dificulta a compreensão e o cumprimento de responsabilidades. O CRSAN-Bt foi uma conquista da mobilização da região, com apoio da Rede Butantã, quando existia o risco do espaço ser perdido para outras iniciativas. A Rede de Segurança Alimentar realiza reuniões mensais no espaço do CRSAN-Bt, sempre nas segundas terças-feiras de cada mês, às 9h15, sempre abertas a população e trazendo questões referentes a segurança alimentar e nutricional.

Situação do “Sapé” – Questões preocupantes:
1.      Domingo houve ação policial na comunidade com intenção de coibir Baile Funk. Um grupo de rapazes que havia participado de furto a automóvel, foi perseguido pela polícia. Um destes rapazes estava de costas e braços levantados se entregando à polícia quando foi baleado e morto. Moradores presenciaram a cena e se revoltaram quando policiais colocaram uma arma com o rapaz. Houve reação da população que jogou pedras na polícia e foram lançadas bombas pelos policiais. O corpo do rapaz foi levado pela polícia e ônibus foram parados e queimados no Km. 15 da Raposo pela população, para chamar atenção. Na segunda-feira houve novamente ação policial na comunidade e os ônibus foram desviados a noite, não atendendo a região da Raposo Tavares. (Relato de moradores da região).
Processo de desmonte de bailes funk? Foi anunciado pelo Prefeito Regional em fevereiro, quando disse que “faria incursão aos espaços em que estivessem acontecendo estes bailes – talvez até com o Prefeito – para desarticula-los e levar para estes espaços boa música, jazz e blues”.
Estatísticas mostram que o 16º Batalhão da PM, no Rio Pequeno, é o que mais mata em São Paulo.
Situações de violência policial tem sido bastante comuns em São Paulo. Vide a ação policial no centro de São Paulo ao abordar a situação da cracolândia. Postura não é aleatória, mas sim uma posição de gestão, que tem criminalizado manifestações populares.
Por outro lado também foi levantado o fato do armamento que existe com o tráfico ou com assaltantes... como a polícia pode reagir a bandidos armados? Como a sociedade se arma? Qual a participação da própria polícia neste armamento?
Encaminhamentos: Necessidade de qualificar a discussão sobre segurança e violência. Organizar comissão para pensar em ações neste sentido: Seminário? Palestras? Encontro com Consegs? Manifestações contra a violência? (Comissão: Cacildo, Nilton, Regina, Isabela, Márcia e Martha – Início de conversa virtual para apresentar proposta à Rede Butantã).

2.      Plantão Social do Sapé está com ameaça de ser encerrado. Empreiteira que mantem o espaço e os técnicos que lá trabalham e que, pelo contrato, deveria manter este trabalho por seis meses após a entrega das últimas unidades habitacionais – o que aconteceu em maio/2017 – mas ameaça encerrar este compromisso no final de julho, já tendo notificado a equipe de que entregará o espaço no dia 30 de julho. 
Riscos da perda deste espaço, que é estratégico: Ocupação iminente, o que significaria perder todo o investido no projeto Córrego Limpo, que transformou o córrego do Sapé em um rio limpo, uma vez que voltaria a ter despejo de esgoto no córrego. Além disto, estava previsto para esta área a construção de mais um prédio, que terá muito mais dificuldade em sair se houver ocupação e construção de moradias. O espaço tem sido utilizado para reuniões, ações culturais, atividades com a comunidade. Foi encaminhado documento à Prefeitura Regional pedindo atenção, mas não houve nenhuma medida concreta a respeito (Telefonema de assessor dizendo ser solidário).
Encaminhamentos: Fazer carta direta e clara sobre situação do Sapé, utilizando os vários documentos já produzidos e que contam a história das conquistas desta comunidade. Documento será encaminhado a Secretarias de Habitação e de Gestão, Prefeitura Regional, Prefeito. Paralelamente faremos ampla divulgação da questão, compartilhando em Facebook, grupos de whatsapp e buscando apoio da mídia para que as conquistas não sejam perdidas e sejam vistas como conquistas para a cidade. Fortalecimento da reunião da micro-rede Sapé em 26/julho, às 9h00, no Plantão Social, marcando este dia como um dia de ocupação do espaço para reivindicar sua manifestação. (Micro-rede Sapé fará o documento e toda a Rede se responsabiliza pela divulgação e participação)

Parque Raposo Tavares
Ulysses, administrador do Parque Raposo Tavares apresentou as dificuldades e conquistas que tem conseguido com o Parque desde que assumiu, em fevereiro deste ano. Logo no início da gestão foi feito um mutirão de limpeza do Parque, que estava bem abandonado e que foi muito bem vindo. No entanto agora a grama que foi cortada já cresceu novamente e o Parque enfrenta dificuldades com segurança com uma equipe reduzida de vigilantes. A redução do orçamento da Secretaria do Verde, que recebe hoje, 0,3% do orçamento municipal e ainda sofre com a recomendação de que seja feito um corte de 30% neste orçamento. Problemas com a utilização do Parque. Quando tem jogos de futebol são lançados rojões que matam os passarinhos. Importância de ter um conselho Gestor atuante. Inscrições abertas até 7 de julho, sexta-feira. Importante que alguma entidade da região ocupe a vaga existente para entidades e também que moradores, frequentadores do Parque, se candidatem.
Encaminhamentos: Divulgação na Rede chamando moradores e entidades da região do parque a participarem. Pessoal do Jaqueline, divulguem. As inscrições vão até sexta-feira. 

Prefeitura Regional do Butantã – Cobranças
Situação da reunião em junho continua na pauta. Repúdio a atitude do P.R. cerceando o uso da palavra à Martha e, consequentemente, à Rede, que estava levando documento e solicitando esclarecimentos sobre a questão da construção de albergue.
Lei de Transparência não está sendo respeitada. Documentos encaminhados e protocolados na P.R. não receberam resposta.
Apresentação de Plano de Metas Regional. Não deveria ser feito até o final de junho?
Balanço e prestação de contas dos primeiros 6 meses de gestão. O que foi feito? O que está sendo feito? O que será feito?
Documento entregue pela rede em fevereiro não recebeu resposta oficial. A carta solicitando informações sobre a área da Raposo também não teve resposta.
Encaminhamentos: Escrever carta colocando de forma direta estas questões ao Prefeito Regional e que também possa ser veiculada em outros canais. Convidar o P. Regional para a reunião de agosto (2/agosto) da Rede Butantã, para apresentar o balanço destes primeiros 200 dias de gestão.



quinta-feira, 14 de setembro de 2017

Reunião Fevereiro/2016

REDE BUTANTÃ - 03/Fevereiro/2016
CASA DO SERTANISTA

PRESENTES: Roberta – CCA Gracinha, Roldão – OCDC, Cades e Gazeta Cidadã, Cacildo –
Gazeta Cidadã- OCDC, Werner – CPM Butantã, Tissi – CAPS Butantã, Martha –
educadora da USP, Pedro Guasco – coord. de Cultura, Regina – CPM Butantã, Silvio –
candidato ao CT rio pequeno e FoCA-BT, Nadir – CR SANS e CPM Butantã, Camila – col.
Haphirma e CPM Bt, Michelle – col. Haphirma, Simone – Eq. Diagonal do real parque,
Erika – ETEC CEPAM e CPM-Bt, Aída – Clínica Escola, Viviana – GT Mobilidade-RB.
PAUTA
9h00: Apresentação dos participantes;
9h30: Agenda da Rede Butantã, levantamento de dados e opiniões, debate, decisão
sobre: horário das reuniões regulares (proposta do GT Organização RB - Reuniões
alternando período da manhã e noite); Seminários temáticos em horários especiais
que facilitem a participação do maior número de pessoas - escolhas de temas e
montagem de agenda;
10h15: Questões gerais de funcionamento da Rede Butantã: 1. Construção de Carta de
Princípios; 2. Relação Rede Butantã - Conselhos Regionais; 3. Retomada de texto com
regras de funcionamento da Rede Butantã; 4. Grupos de trabalho RB.
11h00: Informes.
11h30: Encaminhamentos.
Iniciamos a reunião com certo atraso.
No primeiro item de pauta, fizemos uma rodada de intervenções sobre a
organização da REDE Butantã a partir da proposta do GT que leva o mesmo nome.
Retomamos a razão que definiu as reuniões para o período da manhã. No início
os participantes da REDE vinham representando seus espaços de trabalho e por isso
fazia sentido as reuniões ocorrerem de manhã. Aos poucos esta característica foi

progressivamente mudando para uma participação mais cidadã e não tanto vinculada
às organizações sociais.
Houve diversas ponderações a favor e contra a proposta do GT organização,
quais sejam:

 Alternar as reuniões da REDE entre manhã e noite, possibilitará que
integrantes ativos da REDE, que participam virtualmente, possam
também participar presencialmente;
 Os participantes da REDE devem vir como cidadãos e não como
funcionários de seus postos de trabalho;
 As reuniões da REDE possibilitam que haja interação entre poder
público e sociedade civil. Isso é importante garantir e manter, assim
como retomar a participação das organizações sociais e movimentos
nas reuniões da REDE;
 Reuniões as quartas à noite serão dificultadas pelo calendário do
futebol, pois muitos jogos são no Morumbi e afetam a mobilidade das
pessoas da região;
 Há um perfil consolidado de participantes da REDE. Reuniões em
horários alternados criam públicos diferentes para cada reunião. Como
consolidar os encaminhamentos?
 A frequência na REDE está mais vinculada ao tema que será discutido
na pauta do que propriamente ao horário. As pessoas tendem a
participar daquilo que lhes desperta maior interesse.
Percebemos que havia uma variação frequente nos encontros da REDE.
Diferenciamos o que são reuniões temáticas, demandas territoriais e pautas comuns a
todos.
Reuniões temáticas – trata de temas específicos como saúde, moradia,
reorganização escolar.
Plenárias territoriais – trata de demandas específicas de cada território/distrito
do Butantã.

Pautas Comuns – trata de ações gerais como eleição aos diversos conselhos
(CADES, Participativo, tutelares, gestão de parques, etc), bem como para os cargos do
legislativo e executivo do município.
Após todas estas ponderações surgiram as seguintes propostas:
1. Manter as reuniões ordinárias as quartas feiras sobre os temas gerais.
2. Trimestralmente fazer plenárias territoriais, aos sábados a tarde, para
levantar as demandas específicas de cada território
3. Garantir nas plenárias territoriais uma exposição sobre o histórico e
princípios da REDE para que o público possa interagir