No último sábado,8 de dezembro de 2012, aconteceu a Plenária de Saúde do Butantã. Estiveram presentes 82 pessoas sendo 34 usuários, 36 trabalhadores e 12 gestores. Estiveram na mesa de abertura representantes da Coordenadoria de Saúde Centro-Oeste, da Supervisão Técnica de Saúde do Butantã, Fundação Faculdade de Medicina (Projeto Região Oeste) e da Equipe de Transição da Gestão Municipal. Foram apontadas as necessidades de melhoria da atenção a saúde do Butantã; de aprofundar a integração dos equipamentos de saúde da região e de fazer valer as atribuições que a legislação do SUS dá aos Conselhos de Saúde. Estes órgãos prevêem a participação de usuários, trabalhadores, gestores e prestadores de serviços e pode, de forma democrática e com a participação de todos os envolvidos da construção do SUS, regular e deliberar sobre as políticas de saúde da região. Tivemos a participação de movimentos sociais e a entrega de um documento com o diagnóstico e propostas para a Rede Psico-social do Butantã!
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Reuniões importantes - Agende-se!
22 de novembro, quinta-feira, das 14h30 às
16h30, reunião do Fórum em Defesa dos Direitos de Crianças e Adolescentes do
Butantã (FoCA-Bt) no Grupo Bom Caminho (Rua Severiano Leite da Silva, 433 - Jd
São Jorge). Nesta reunião será discutido o planejamento do FoCA-Bt para 2013
com a previsão da realização de Conferências DCA, retomada do Grupo de
Formação, entre outros temas. Informações: foca-bt@grupos.com.br
29
de novembro –
Quinta-feira – 18h30 – Reunião de organização da Rede Butantã – Grupo de
trabalho aberto (proposta de organização, funcionamento, calendário para 2013)
– ETEC Cepam (Av. Prof. Lineu Prestes, 913 – Cidade Universitária – Mapa da USP
anexo).
1 de dezembro, sábado, das 9h00 às 11h30, a
Associação de Projetos Integrados e Desenvolvimento Sustentável do Distrito
Raposo Tavares (PIDS-DRT), promove plenária aberta a toda a população da região
para conversar sobre Transporte Público na Raposo Tavares. A proposta é
fazer um calendário de lutas, tendo em vista a discussão do Transporte Pùblico
de Qualidade para a região, criando um grupo de trabalho que agende o debate e
contribua para o esclarecimento e mobilização da população que fica presa
no engarrafamento diário da Rodovia Raposo Tavares. Se vai ser Metrô, Monotrilho,
veículo leve sobre trilhos, trem bala ou qualquer outra solução, a população
não quer que se descarte também a ideia de corredor exclusivo para onibus,
caronas, bicicletas... O encontro acontecerá no Educandário Dom Duarte, da Liga
Solidária (Av. Eng. Heitor Antonio Eiras Garcia, 5985).
Informações: 98181.3818 (Wilson Santos - Projeto Vira Lata).
5 de dezembro,
quarta-feira, às 9h00, na reunião regular da Rede Butantã, que será na Liga
Solidária - Educandário Dom Duarte (Av. Eng. Heitor Antonio Eiras Garcia, 5985),
o tema central será Saúde, abordando questões como a participação nos Conselhos
Gestores de UBS e as políticas públicas atuais.
5 de dezembro, quarta-feira, às 14h00, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de São Paulo (Rua do Lago, 876 - Cidade Universitária), é a aula final da disciplina de Planejamento Urbano e os alunos vão apresentar os seus trabalhos e gostariam de contar com a presença das comunidades envolvidas para conhecer e debater as soluções e propostas construídas a partir das pautas colocadas pela população do Butantã.
8 de dezembro, sáabado, na EMEF Amorim Lima, Plenária de Saúde.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Reunião Movimento Rodoviária Vila Sonia
O "Movimento Rodoviária Vila Sônia,
Não!" realizará sua próxima reunião nesta quarta-feira, 31 de outubro, às 19h00, na
Igreja Presbiteriana da rua Coronel Octaviano da Silveira, 69. Dentro da pauta será discutida a divulgação do movimento,
ações imediatas e aspectos jurídicos. O movimento é aberto a todos os que queiram participar.
Rodoviária na Vila Sonia - Carta ao Prefeito
Prezado Senhor Gilberto
Kassab, prefeito de São Paulo
A
Rede Butantã de Entidades e Forças Sociais completou, em julho deste ano, doze
anos de existência e continua seus trabalhos com reuniões mensais em que são
discutidas questões relativas a esta Subprefeitura e que contam com a
participação de uma média de trinta pessoas, que representam associações de
bairro, movimentos sociais, instituições que desenvolvem projetos de
atendimento à população, servidores públicos de diversas áreas e cidadãos em
geral, além de dispor de grupos virtuais que congregam centenas de
participantes.
Em
reunião realizada recentemente (16/10/2012), foi abordada a temática da
construção de uma Rodoviária na Vila Sônia, e o decreto municipal nº 53.451,
publicado em 01/10/2012 no DOM sobre os quais levantamos as seguintes questões:
-
Foram realizados os estudos de Impacto na Vizinhança (EIV) e Impacto Ambiental
(EIA RIMA)? Se não foram realizados, estão previstos para que etapa do projeto?
-
Por que a população não foi consultada a respeito do projeto? A inexistência de
audiências públicas a respeito e, portanto, o cerceamento da ampla participação
popular no processo de elaboração do projeto, é evidente, o que contraria a Lei
10.257 de 10 de julho de 2001 (Estatuto da Cidade, Capítulo 1, art 2o,
item II; Capítulo 4, artigo 43 e artigo 45).
-
Por que na notícia veiculada no Jornal Folha de São Paulo (Cotidiano, C3,
08/06/2012) já era informada a área que seria desapropriada para a execução do
projeto, coincidente com a área definida de utilidade pública pelo Decreto
Municipal (No 53.451, de 01/10/2012), mas na documentação enviada à
comissão de moradores dos Jardins Brasilina e Rebouças (ofício
853/12-SMT.CH.GAB), em data posterior, a SPTrans negou saber a região exata? Há
grupos privilegiados em receber as informações?
-
Em que projeto estão previstas e quais são as melhorias viárias propostas para
a adequação da região a receber um terminal rodoviário?
Ficamos
no aguardo de um contato para possível reunião, tendo a certeza de que o
sr.Prefeito tem interesse em esclarecer este assunto.
Atenciosamente,
Renato Mancini Astray
p/ Rede Butantã
Contatos: 11 972665066
sábado, 27 de outubro de 2012
Debate com os candidatos a vereador - Eleições 2012
Debate dos candidatos a vereador em São Paulo nas Eleições de 2012, promovido pela Rede Butantã. Alberto Danon (PRP), Aurélio Miguel (PR), Eliseu Gabriel (PSB), Jefferson Silva (PT), Leandro Souza (PPS), Paulo Spina (PSOL) e Vera Goulart (PT).
Parte 1: https://www.youtube.com/watch?v=oZOq_xCXw-Y&feature=relmfu
Parte 1: https://www.youtube.com/watch?v=oZOq_xCXw-Y&feature=relmfu
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Memória reunião Operação Urbana Vila Sonia - 29/setembro/2012
Reunião Ampliada – 29/setembro/2012 – 9h00 às 12h00
Auditório do Parque da Previdência
Rua Pedro Piccinini, 88 – Km. 11,5 da Rod. Raposo Tavares
Participação: Lista de presença assinada por 63 pessoas.
1 - Apresentação (Martha Pimenta) – Pequeno histórico Rede
Butantã (12 anos de existência, com reuniões mensais acontecendo de fevereiro a
dezembro, sempre na primeira quarta-feira do mês, às 9h00, em locais
itinerantes, definidos sempre de uma reunião para outra, facilitando a
participação dos moradores e profissionais daquela região da Subprefeitura do
Butantã. O objetivo da Rede Butantã é favorecer a participação popular e o
acompanhamento, análise e proposições de políticas públicas para a região.
Divulgação de ferramentas desta rede e de outras do Butantã:
http://www.facebook.com
(Grupos: Rede Butantã e Butantã contra a verticalização)
Listas de discussão:
Jornal Gazeta Cidadã – Espaço aberto para informações e
opiniões sobre a região: jornalgazetacidada@gmail.com
2 – Apresentação processo da Operação Urbana Vila Sonia
(Sérgio Reze)
Apoiado em uma apresentação de ”power point” com mais de 50 documentos digitalizados,
Sérgio Reze apresentou o histórico da tentativa de participação popular na
elaboração e implantação da Operação Urbana Vila Sonia. Inicialmente com forte
e documentada participação da população da região do Previdência, através de
sua associação de moradores, a AMAPAR. Em seguida, ampliando a participação de
instituições e cidadãos foi criado o Movimento União Butantã, que segue
apresentando à Prefeitura do Município e
à Subprefeitura do Butantã, várias solicitações de acompanhamento e
informações sobre o Projeto da OUVS e o Estudo de Impacto Ambiental feito para
esta operação. A ausência de respostas ou de ações da Prefeitura é constante.
Em 2009 a Rede Butantã se junta ao movimento e a Secretaria Municipal do
Desenvolvimento Urbano (SMDU) passa a responder pela interlocução com a
população do Butantã. Em reunião no Auditório do Parque Previdência em agosto
de 2009, com a presença do Secretário, Miguel Bucalen, de sua equipe técnica e
de mais de 100 moradores (lideranças comunitárias, profissionais de
organizações da região, representantes de movimentos sociais, etc) a secretaria
assumiu o compromisso de dar conhecimento de todo o projeto e seu processo de
implantação a Comissão organizada naquela reunião. Mais uma vez, a
municipalidade não honra este compromisso e a solicitação por encontros e
reuniões tem continuidade.
Movida pelo descaso do poder público e pelo compromisso com
todos os que se envolveram e participaram da elaboração de abaixo-assinado,
montagem de site para acompanhamento e mobilização da população, grupo de
moradores – reconhecidos como representantes da população e do movimento – com
apoio do Defenda São Paulo, buscam apoio do Ministério Público, que diante de
toda a documentação apresentada apresentou liminar solicitando a suspensão da
OUVS, baseada na falta de oportunidade para participação popular, apesar da
mobilização da sua população. Esta liminar foi aceita e a contestação feita
pela Prefeitura também não recebeu abrigo, solicitando o juiz que a população
organizada seja consultada sobre a proposta da prefeitura e volte a se
manifestar.
A partir deste posicionamento o Ministério Público solicitou
que as entidades representativas e signatárias dos vários documentos voltasse a
se reunir e se manifestar sobre este tema, já marcando para novembro, audiência
com os representantes deste movimento.
(Para melhor compreensão de todo o processo, a apresentação
de Sérgio Reze foi colocada, com o apoio de André Ianni, à disposição para
download na Internet no link: http://wtrns.fr/XfSIR5NX4HadCfH
. Esta apresentação pode e deve apoiar outras reuniões
que serão feitas em várias áreas do
Butantã)
Após a apresentação foi
aberta a palavra para a participação dos presentes:
1.
Pedro Falsarella (Associação de Moradores do Jardim Olímpia – Asajo) – Processo de
destruição do Butantã encontra-se em curso já há bastante tempo e a necessidade
de mobilização popular é a única forma de deter ao menos em parte o que vem
acontecendo;
2.
Martha Pimenta (Moradora
da Vila Butantã e participante da Rede Butantã deste seu início) – Preocupação
com as condições de vida da população mais pobre desta subprefeitura. Em área
onde é reivindicada creche há mais de dez anos e onde a subprefeitura informa
não existir terreno disponível para esta construção, estão sendo construídos
edifícios de alto padrão. Estão estes edifícios sendo contemplados pela venda
de Cepacs? Apesar do adensamento com a construção de prédios de apartamento em
lugares onde ficavam casas antigas, não se vê movimentação nenhuma de obras de
infra-estrutura. Não deveria ser melhorada a rede de esgoto para atender ao
aumento populacional? Não deveriam aumentar as linhas de ônibus? Ao mesmo
tempo, se ouve em reunião da Rede Butantã denuncia de moradora que ao procurar
na subprefeitura do Butantã informações sobre como proceder para regularizar
uma obra de reforma em seu imóvel, recebeu a resposta de que toda construção é
possível no Butantã: galpão, edifício, comercio... basta um “acerto”.
3.
Patrícia Yamamoto
(Movimento Butantã Pode!) – Necessidade de novas reuniões, inclusive com apoio
dos muitos técnicos que temos, moradores do Butantã, que também se
sensibilizaram e envolveram nesta luta. Importância de tornar cada vez mais
compreensível para o morador leigo a nomenclatura e a atuação da Prefeitura ao
propor ações como esta;
4.
Bruno Salerno (Butantã
Pode!, Rede Butantã, Movimento do Butantã contra a verticalização predatória) –
“Moro no Butantã há três anos. Assim que me mudei, fui conhecer as
questões do bairro e logo soube da luta contra o túnel, que estava quente à
época (2009). Então, entrei no Butantã Pode! e, depois, na Rede Butantã. A
apresentação do Sérgio foi excelente. Esse histórico completo das atividades da
sociedade civil quanto à Operação foi muito importante para pessoas como eu,
que pegaram o bonde andando. É importante lembrar que a esperteza política da
prefeitura tem sido enorme. Na apresentação da OUVS no CEU Butantã, há cerca de
um ano, modificaram o projeto para incluir demandas da comunidade, como os
parques da Chácara do Jóquei e da Fonte e a manutenção da Praça Elis Regina
(ainda que mantendo o túnel). Assim, eles esperavam quebrar a nossa resistência
à operação urbana. Além disso, quando comparamos as verbas previstas para as
diversas áreas do projeto, percebemos que o túnel sozinho e mais caro do que
toda a verba para a habitação. Há, assim, uma inversão de prioridades. Mas
devemos lembrar que o ponto principal reside na regulamentação e no estímulo à
verticalização (por nós considerada predatória), justificados pela prefeitura
com chegada do metrô à região. Ora, não é preciso ser especialista para saber
que a linha Amarela já nasceu lotada, porque não atende apenas ao Butantã, mas
a todo um arco de bairros e municípios ao redor (Vila Sônia e Morumbi – por
enquanto –, Rio Pequeno, Jardim Bonfiglioli, Raposo Tavares, Osasco, Taboão da
Serra, Carapicuíba e outros). Também é necessário perceber que, com ou sem
operação urbana, há uma ação predatória do mercado imobiliário sobre o Butantã.
Existe um zoneamento que regulamenta a ocupação (gabarito de altura, relação
altura x área, recuo, área permeável no terreno etc.) e o uso do
solo (comercial, residencial, industrial). É preciso estudar o que esse
zoneamento permite em cada localidade e acompanhar de perto as construções e
projetos para saber se são regulares, denunciar caso não sejam e buscar
mudanças no zoneamento caso sejam mesmo permitidas. Um exemplo é o
empreendimento que se pretende construir ao lado do metrô e do Bradesco da
Vital Brasil, que está sendo exemplarmente investigado pelas companheiras
Marion e Renata, com o auxílio da Lucila Lacreta, da Rede Nossa São Paulo. Esse
caso pode servir de referência para outros, como por exemplo o que se avizinha
da região do Jardim Rizzo e do baixo Vila Indiana, uma região predominantemente
horizontal”. (Atendendo pedido, Bruno entregou sua fala por escrito, além de se
manifestar no microfone)
5.
Lenina Pomeranz (FEA-USP)
– Importância de constar em qualquer projeto urbanístico pesquisas de
mobilidade. De onde vem e para onde vão as pessoas?! A Secretaria de Transporte
participou da elaboração do Projeto da Operação Urbana? Túnel que constava do
Projeto da OUVS e contra o qual a população se manifestou veementemente, passou
para a Secretaria de Transportes. Preocupação com a construção de Prédio em
frente à Praça Elis Regina, na Corifeu de Azevedo Marques, sem autorização da
Prefeitura. Mas as unidades já estão a venda;
6.
Lúcia Campos (AMAPAR) –
Cades fez estudo do Plano Diretor Regional e isto pode ajudar a estruturar
nossa discussão. Está definido que devem existir Planos de Bairro e para isto
existe o pré-requisito de se ter a delimitação dos limites de bairro, para aí
apontar as demandas locais, que podem nortear a análise da região. Raquel
Rolnik está fazendo na Vila Madalena um trabalho de orientação para elaboração
de oficinas para elaboração de plano de bairro, apresentando metodologia.
Próxima oficina será no dia 11 de novembro. Buscar ajuda também para o Butantã.
7.
Márcia Vaioletti (ASSEC)
– Importância de todo este processo para outros projetos – Exemplo: Monotrilho.
Justificativa da OUVS era a chegada da Linha 4 do Metrô, no entanto o projeto
da Linha Amarela só tem atendido a campanha política, sem chegar até a Vila
Sonia até agora. Pensar em ter documento base para outras reuniões que facilite
o encaminhamento de respostas ao Ministério Público.
8.
Diva Nunes (Movimento de
Moradia – Cohab Raposo) – Importância da participação e acompanhamento das
reuniões do Plano Diretor que deveriam ter se desdobrado em reuniões para
elaboração participativa de Planos de Bairro. Necessidades da Raposo Tavares são
diferentes de outras áreas do Butantã. O monotrilho que não é desejado no
Morumbi seria um ganho na Raposo Tavares que precisa de transporte coletivo e
rápido. O que está sendo feito da área ao lado do Carrefour da Raposo que
deveria ter sido preservada pela Prefeitura e está sendo ocupada por um
condomínio de luxo?
9.
Théo Attar (Jornal Gazeta
Cidadã e OCDC) – Importância da união e participação de todos para chegar a
decisões que sejam de fato expressão do coletivo. Utilização de mecanismos
judiciais. Disponibilidade do Jornal Gazeta Cidadã como veiculo de comunicação,
exposição de ideias e divulgação de informações.
10.
Marion Lautenberg (Soc.
Moradores do Butantã) – Operações Urbanas surgem como atuações urbanísticas que
devem recuperar áreas degradadas. Se as áreas do perímetro desta O.U.V.S. não
são degradadas e escola/saúde/moradia é obrigação do governo, para que a
Operação Urbana aqui?! Vamos simplesmente rejeitar o Projeto.
11.
Sandra dos Anjos (Sajal –
Jardim Londrina) – Construção de bairro planejado no Jardim Londrina – folhetos
nos slides finais da apresentação do Sérgio – vende a área verde que foi
preservada pela população moradora. Condomínio restringe o uso da área por
aqueles que garantiram a sua preservação e que nem que quisessem poderiam
comprar imóvel no novo empreendimento. Como penalizar este tipo de atitude?
12.
Léo Azevedo (aluno FAU) – Alunos da FAU que estão
estudando a proposta da Operação Urbana podem colaborar com a discussão.
Próxima reunião – 16 de
outubro – 19h00 – Auditório do Parque da Previdência
Importante durante este
período acontecerem reuniões em vários pontos que levem a discussão para os
moradores de cada bairro.
Comissão formada para
organização e acompanhamento: Marília Paiva (arquiteta); Lúcia Campos (CADES);
Bruno Salerno Rodrigues; Sonia
Hamburguer (Morro do Querosene); Patrícia Yamamoto (Butantã Pode!); Pedro
Perez; Sérgio Reze (defenda São Paulo); Fabiano Alves; Martha Pimenta (Rede
Butantã).
Memória feita por Martha Pimenta em 05 de
outubro de 2012
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Reunião no Sapé
Depois da importante reunião do último sábado, 29 de setembro, no auditório do Parque da Previdência, quando um importante resgate de toda a história da Operação Urbana Vila Sonia foi feito pelo Sérgio Reze (Defenda São Paulo e Rede Butantã), teremos amanhã, 3 de outubro, quarta-feira, a reunião regular da Rede Butantã. Iniciando às 9h00, a reunião acontecerá no Plantão Social da Secretaria de Habitação, no Sapé: Av. Waldemar Roberto, 863 - Rio Pequeno e terá na pauta a apresentação da micro-rede Sapé e a retomada de temáticas já abordadas em reuniões da Rede, como a questão da Saúde Mental no Butantã e a fundamental mobilização sobre a implantação da Operação Urbana Vila Sonia. Informações sobre como chegar lá: 3719-0714.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Debate com Candidatos a Vereador
No dia 5 de setembro, a noite, foi realizada na paróquia Nossa sra. de Fátima, no Ferreira, debate com candidatos a Vereador. Os candidatos presentes foram, em ordem alfabética:
Alberto M. Danon - PRP
Aurélio Miguel - PR
Eliseu Gabriel - PSB
Jefferson Silva - PT
Leandro dos Santos Souza - PPS
Paulo Spina - PSOL
Vera Goulart - PT
Além das perguntas feitas pelo Plenário, foram encaminhadas perguntas por escrito, que foram encaminhadas aos candidatos e conforme sejam respondidas, terão as respostas divulgadas neste blog:
As perguntas foram digitadas tal qual foram redigidas pelo autor. Quando a pergunta não estava formulada, foi acrescentado "comente".
Solicitamos aos candidatos que as respostas sejam enviadas para a Rede Butantã, que tratará de divulgar as respostas em seu blog e informar especialmente àqueles que realizaram as perguntas.
Agradecemos a todos que compareceram ao evento.
Perguntas:
- Comente sobre ajuda para pedestre, especialmente idosos (espaços planos), calçadas, passagens para pedestres, apoio e iniciativa comunitária (espaços e pessoal), sinais funcionando para atravessar avenidas.
- O que você pode propor para diminuir a carga tributária sobre a pequena/micro-empresa, garantindo que a maioria não feche as portas antes do 5º ano de existência?
- Sendo você defensor do esporte, o que seu mandato contribuir para a regularização da Vila Olímpica?
- Por que ainda não há estação Vila Sonia, também não há faixa motocicleta na Av. Francisco Morato e ciclovia na Av. Eliseu de Almeida e proteção nos pontos de ônibus, quando há enxurrada?
- O que o senhor, se eleito, fará para dar moradia digna para os moradores de rua e pessoas que moram em comunidades, em condições sub-humanas?
- O que você tem a dizer sobre a Lei Ficha Limpa?
- O que fazer para melhorar a segurança e a saúde?
- Qual a proposta para as comunidades que foram regularizadas, mas ainda falta infra-estrutura e saneamento básico?
- O que fazer a respeito da mobilidade urbana? Quando o usuário será tratado como gente?
- O que vocês vão fazer quanto aos roubos em residências no bairro do Ferreira? Não vemos passar viatura policial?
- O que vocês vão fazer pelas ruas no bairro do Ferreira, que estão todas esburacadas?
- E com relação às ruas estreitas e carros estacionados em mão dupla, impossibilitando o trânsito, neste mesmo bairro?
- Comente sobre o trânsito; projetos para ruas e avenidas, pontes para fluir melhor a região.
- Qual sua proposta para a criação de políticas públicas para a área da saúde mental?
- Qual sua opinião e o que seu mandato fará em prol da saúde? Há um programa de saúde?
- Partindo do princípio que um vereador é mais do que um representante da cidade, mas de uma região específica da cidade. Como o senhor(a) acha que pode ser feito para aproximar um vereador de sua região?
- Para o Aurélio Miguel: Qual sua relação com o projeto do governo federal de incentivo aos esportes, o bolsa-atleta?
Alberto M. Danon - PRP
Aurélio Miguel - PR
Eliseu Gabriel - PSB
Jefferson Silva - PT
Leandro dos Santos Souza - PPS
Paulo Spina - PSOL
Vera Goulart - PT
Além das perguntas feitas pelo Plenário, foram encaminhadas perguntas por escrito, que foram encaminhadas aos candidatos e conforme sejam respondidas, terão as respostas divulgadas neste blog:
As perguntas foram digitadas tal qual foram redigidas pelo autor. Quando a pergunta não estava formulada, foi acrescentado "comente".
Solicitamos aos candidatos que as respostas sejam enviadas para a Rede Butantã, que tratará de divulgar as respostas em seu blog e informar especialmente àqueles que realizaram as perguntas.
Agradecemos a todos que compareceram ao evento.
Perguntas:
- Comente sobre ajuda para pedestre, especialmente idosos (espaços planos), calçadas, passagens para pedestres, apoio e iniciativa comunitária (espaços e pessoal), sinais funcionando para atravessar avenidas.
- O que você pode propor para diminuir a carga tributária sobre a pequena/micro-empresa, garantindo que a maioria não feche as portas antes do 5º ano de existência?
- Sendo você defensor do esporte, o que seu mandato contribuir para a regularização da Vila Olímpica?
- Por que ainda não há estação Vila Sonia, também não há faixa motocicleta na Av. Francisco Morato e ciclovia na Av. Eliseu de Almeida e proteção nos pontos de ônibus, quando há enxurrada?
- O que o senhor, se eleito, fará para dar moradia digna para os moradores de rua e pessoas que moram em comunidades, em condições sub-humanas?
- O que você tem a dizer sobre a Lei Ficha Limpa?
- O que fazer para melhorar a segurança e a saúde?
- Qual a proposta para as comunidades que foram regularizadas, mas ainda falta infra-estrutura e saneamento básico?
- O que fazer a respeito da mobilidade urbana? Quando o usuário será tratado como gente?
- O que vocês vão fazer quanto aos roubos em residências no bairro do Ferreira? Não vemos passar viatura policial?
- O que vocês vão fazer pelas ruas no bairro do Ferreira, que estão todas esburacadas?
- E com relação às ruas estreitas e carros estacionados em mão dupla, impossibilitando o trânsito, neste mesmo bairro?
- Comente sobre o trânsito; projetos para ruas e avenidas, pontes para fluir melhor a região.
- Qual sua proposta para a criação de políticas públicas para a área da saúde mental?
- Qual sua opinião e o que seu mandato fará em prol da saúde? Há um programa de saúde?
- Partindo do princípio que um vereador é mais do que um representante da cidade, mas de uma região específica da cidade. Como o senhor(a) acha que pode ser feito para aproximar um vereador de sua região?
- Para o Aurélio Miguel: Qual sua relação com o projeto do governo federal de incentivo aos esportes, o bolsa-atleta?
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Memória Reunião - 5 de Setembro - ETEC CEPAM
Pauta:
Operação Urbana Vila Sonia (Proposta Prefeitura)
Debate com candidatos (organização)
Apresentação da ETEC
1.
Operação Urbana (Sérgio Reze)
Pedido da PMSP para derrubar liminar que
impede a continuidade da OUVS. Necessidade de realização de reuniões das várias
entidades/movimentos do Butantã para tomar ciência do processo, discutir a
proposta da Prefeitura e tomar posição para retorno em audiência com Ministério
Público em 17 de outubro.
A solicitação do Butantã, documentada e bem
fundamentada, que foi acolhida pelo Ministério Público para que houvesse a
liminar suspendendo a Operação por falta de condições de participação popular,
está abrindo a possibilidade de jurisprud~encia para garantia de participação
popular.
A proposta conciliatória da PMSP começa com
a proposta de apresentação do EIA-RIMA, que deveria ser público desde o início
e que, sabemos, tem problemas de elaboração, tendo sido rejeitado pelo CADES.
Elaboração de quadro de perguntas sobre a
Operação Urbana e organização do desenho de participação popular que esperamos
e queremos.
Encaminhamentos:
Reunião aberta no sábado, dia 29 de setembro, das 9h00 às 12h00, no
Auditório do Parque da Previdência (Rua Pedro Picinini, 88) para divulgação e
mobilização de lideranças que multipliquem o processo em suas comunidades: 1.
Produção de material simples e didático para distribuição nesta reunião. O
material deve esclarecer de forma simples o que é a OUVS e os problemas que
temos observado no projeto. Também todo o processo de mobilização e os próximos
passos; 2. Tirar nesta reunião comissão representativa e comprometida que
acompanhe todo o processo; 3. Retomada da história de lutas da população do
Butantã. Construção histórica; 4. Chamar
grupo da FAU para esta reunião (buscar Raquel Rolnik e Nabil Bonduki
para isto – Martha).
1.
Solicitar ao Pedro Peres autorização para
utilização do Auditório do Parque. Pedro formalizou solicitação à Secretaria e
a autorização foi expedida na semana seguinte. CONFIRMADO AUDITÓRIO.
2.
Solicitar ao Sérgio Reze que seja organizada a
apresentação de forma bastante didática para aproveitamento em reuniões
posteriores.
3.
Divulgação organizada e ampla da reunião do dia
29 de setembro.
2.
Organização do Debate da noite, na Paróquia
Nossa Sra. de Fátima
Candidatos confirmados: Paulo
Spina (Psol); Gilson (PPL), Leandro (PPS), Vera Goulart (PT), Danon (PRP),
Jefferson (PT), Aurélio Miguel (PR), Eliseu Grabriel (PSB). No caso dos candidatos
com mandato existe dificuldade por quarta-feira ser dia de votação na Câmara,
que as vezes se estendem até mais tarde. Os melhores dias para atividades fora
da Câmara são segunda e sexta-feira, quando não há votação em plenário.
Estrutura do debate: 1. Apresentação
da Rede Butantã, ideia do debate, carta aos candidatos; 2. Apresentação dos
candidatos (3 minutos para cada); Pergunta feita a todos pela Rede Butantã:
“Sendo eleito qual será a relação do seu mandato com movimentos sociais?” –
Candidatos devem responder em 2 minutos; Rodada de perguntas dos participantes.
Duas rodas de 5 perguntas, retornando aos candidatos para que respondam em 2
minutos; Encerramento com um minuto para conclusões finais de cada candidato.
Perguntas por escrito serão
organizadas pela Rede e encaminhadas aos candidatos para respostas e posterior
divulgação no blog da Rede. (redebutanta.blogspot.com).
3.
Apresentação ETEC CEPAM
Cursos: Gestão de Políticas
Públicas, Orientação Comunitária (Gestão Social) e Técnico Legislativo.
Parceria com Fundação Prefeito
Faria Lima (CEPAM), inscrições para provas seletivas devem ser feitas pelo
Centro Paula Souza – Inscrições para 2013 começam no dia 28 de setembro e vão até às 15h00 de 25 de outubro no site http://www.vestibulinhoetec.com.br/home/
A ETEC Cepam promove uma série de
debates e eventos abertos à comunidade externa, que você pode acompanhar pelo
site: http://informativo.gestaopublica.etc.br/
Informes:
1.
Discussão sobre AME Psiquiatria e condições da
Saúde Mental no Butantã prosseguem. Necessidade de participação intensa e
finalização da carta da Rede Butantã, que ainda não foi encaminhada aos órgãos
competentes. O Fórum de Saúde Mental do Butantã tem encabeçado ete debate e
ação continuada e terá sua próxima reunião no dia 27 de setembro, quinta-feira.
No dia 17 de setembro também deve acontecer reunião na UBS São Jorge.
2.
Implantação de Rodoviária na Vila Sonia –
Organização popular contra a implantação. Documento que expõe problemas e
questionamentos. Colocar esta questão como ponto de pauta em uma reunião da
Rede Butantã.
3.
Projetos Integrados de desenvolvimento
Sustentável (PIDS) convida para baile para arrecadação de fundos no dia 22 de
setembro, sábado, das 19h00 à 01h00, no Educandário Dom Duarte. O PIDS Está
organizando seu calendário de reuniões de 2013, distribuindo temas específicos
com convidados para apresentá-los e debater.
Próxima reunião da
REDE BUTANTÃ:
03 de outubro –
Quarta-feira – 9h00
Sapé – Espaço de
atendimento da Habitação
Colorado?
Confirmado. Falta
endereço.
Memória registrada e
digitalizada por Martha Pimenta em 15 de setembro de 2012
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Propostas Orçamentárias para 2013
O Secretário Municipal de Coordenação das Subprefeituras com base no Decreto Municipal nº 53.348, de 10 de agosto de 2012, CONVOCA todos os cidadãos residentes no Município de São Paulo e associações representativas com sede no Município a participarem das AUDIÊNCIAS PÚBLICAS para recebimento de sugestões e propostas relativas à elaboração da proposta orçamentária para o exercício financeiro de 2013, que serão realizadas no dia 24 de agosto de 2012, nas regiões administrativas das 31 Subprefeituras. Na subprefeitura do Butantã a Audiência Pública acontecerá na sexta-feira, 24 de agosto, das 18h00 às 20h00 na própria Subprefeitura (Rua Ulpiano Costa Manso, 201 - Jardim Peri Peri). Informações: 3397-4600. (Minha fonte: Carmen Caballeria Ferreira)
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Reunião na FAU-USP
Reunião na
FAU – Convite Prof. Nabil Bonduki
05/junho/2012
Cerca de 150
pessoas presentes
Este encontro fez parte do Curso Projetos,
oferecidos à alunos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Além do
Nabil, outros professores da FAU estiveram presentes.
Neste curso os alunos estão trabalhando com um
Plano Diretor para o Butantã, levantando principais questões e problemas e
elaborando propostas gerais para o Butantã (incluindo a USP, que em geral não é
vista como parte do Butantã). Este trabalho de observação está sendo feito
neste primeiro semestre e existe interesse em apresentá-lo para a população do
Butantã assim que possível, em uma ou mais reuniões. No segundo semestre este
mesmo grupo de alunos deve desenvolver projeto em área específica do Butantã,
pra proposição de soluções para estes problemas específicos. O objetivo deste
encontro é tanto o de checar a cobertura de questões neste primeiro trabalho de
prospecção como também ter maior clareza dos problemas que podem atrair atenção
para o trabalho no segundo semestre.
Procuramos estabelecer uma ordem de falas limitando
a fala de cada um em 10 minutos.
Rede Butantã
(Martha Pimenta)
Breve histórico da Rede Butantã, das ações
desenvolvidas em seus 12 anos de existência e do seu potencial de mobilização.
Existência de várias outras redes hoje no Butantã, atendendo a necessidade de
discussão e articulação em torno de temáticas específicas (Criança e
Adolescente – FoCA-Bt; Rede de Segurança Alimentar; Fórum de Saúde Mental) e
questões locais (Micro redes Sapé, João XXIII, Jaqueline, etc). Todas elas de
certa forma se articulam e multiplicam em questões que dizem respeito de forma
mais geral aos moradores da região e da cidade (Operação Urbana Vila Sonia, Verticalização,
Mobilidade). Informações sobre grupos de participação virtual e datas e
funcionamento de reuniões presenciais. Convite para reunião no dia seguinte (6
de junho) no Parque Alfredo Volpi.
Comunidade
Vila Nova Esperança/Parque Tizo (Lia)
Comunidade que tem 600 famílias morando na área
desde 1960. Estas famílias participaram da luta pela manutenção da área verde e
pela não transformação da área que hoje é o Parque Fazenda Tizo em área de
entulho de obras do Rodoanel. Agora existe ameaça de despejo destas famílias,
com a argumentação de que incomodam a organização do Parque. Estes moradores,
propõem que nesta área seja organizada e reconhecida como Vila Ecológica, com a
participação dos moradores na preservação ecológica da área.
Movimento de
Moradia/Cohab Raposo Tavares (Janete Lima)
Em 2002 foi feito o Plano Diretor da Cohab Raposo
Tavares, com a participação de alunos da FAU, que tomaram este projeto como
atividade de curso. Experiência foi rica e produtiva e por isso é bem vindo o
interesse em participar novamente da vida desta região. Neste projeto foi feita
inclusive uma maquete da área que, infelizmente, foi perdida. A Cohab Raposo
tem 1222 apartamentos e 666 casas (422 originais + 244 construídas agora) e
cerca 10 mil moradores. Duas importantes conquistas da mobilização na Cohab
Raposo foram o Centro Cultural (no tempo da participação de alunos FAU) e a
chegada de uma Escola Técnica Estadual – ETEC. Problemas ainda são
generalizados em áreas pobres onde mais de 15 mil pessoas estão morando com
aluguel social (valor pago pela prefeitura para que a pessoa saia do local
desapropriado – este valor em geral faz com que as famílias precisem ir para
locais mais distantes, perdendo oportunidades de emprego, estudo, laços
comunitários e atendimento de saúde). Pq. Linear Ribeirão Jaguaré – CNAS –
Benefício de prestação continuada – pessoas com problemas de saúde.
Mobilidade
Urbana (Thiago)
Importância de que haja implantação de malha
cicloviária digna, que conduza de fato e com segurança os ciclistas de um ponto
a outro. Usuários de bicicletas são na maioria pessoas que optam por este meio
de transporte ou porque não podem pagar transporte ou não podem ficar tantas
horas no trânsito. A questão colocada é
então pensar em como construir malhas viárias que contribuam para a melhoria de
condições de vida dos moradores, especialmente dos que mais precisam.
Integração de modais. Ciclovia na Eliseu de Almeida.
Chácara do
Jóckey (Padre Darci)
Área no Ferreira pertencente ao Jockey Clube. O
Jockey tem uma enorme dívida com a municipalidade e foi colocado este terreno
como possibilidade de pagamento desta dívida. A população se mobilizou para
garantir então este terreno como área de utilidade pública e preservação
ambiental, fazendo abaixo-assinado que foi entregue na Prefeitura em maio deste
ano. O processo que acompanhava esta questão foi visto e acompanhado pelo grupo
de moradores até um certo momento em que ele desapareceu. Já houve movimento do
Jockey para pagamento de parcela da dívida, a PMSP também perdoou parte da
dívida e a ameaça de que este terreno seja vendido à especulação imobiliária é
grande. Ideia é de que a área pode ser transformada em parque Municipal, com a
construção de uma escola de esportes. A Chácara é conhecida pelo projeto de
futebol com crianças – Pequeninos do Jockey – que pode ter continuidade e
aperfeiçoamento.
Chácara da
Fonte (Cecília)
No Morro do Querosene fica o Caminho do Peabiru, que vai até o
Peru. Passagem dos bandeirantes. Importância histórica e de preservação
ambiental tendo duas fontes, três nascentes e área de mata atlântica sujeita a
extinção. A Chácara da Fonte foi tombada pelo CONPRESP, mas como se trata de
área particular foi fechada e a garantia de condições para sua preservação
inexiste. Em março a área alagou e não houve condições de acompanhamento para
saber se houve algum dano as fontes. No dia 1 de julho será feito um grande
evento cultural no Morro do Querosene em defesa da preservação da Chácara. (Somozum
pela Fonte)
Operação
Urbana Vila Sonia (Sérgio Reze – Defenda São Paulo)
Desde 2006 existe movimentação em torno da questão
da Operação Urbana Vila Sonia (OUVS), com a formação de grupos que tem
discutido o projeto e buscado formas de participação na sua elaboração e
implantação. Pressão destes grupos garantiu a oportunidade de realização de
reunião no Parque Previdência com Secretário Municipal de Desenvolvimento
Urbano (SMDU), Miguel Bucalen e sua equipe. Nesta reunião foi articulado grupo
de representantes dos moradores para acompanhamento dos estudos necessários
para viabilidade do projeto e houve garantia do secretário de que a construção
do projeto se daria de forma participativa. No entanto, apesar da insistência
deste grupo para participação em reuniões isto não aconteceu e em 2011 SMDU
chamou audiência pública em que apresentou projeto pronto para OUVS. Graças a
farta documentação que comprova as tentativas de participação não atendidas
pela secretaria, foi expedida liminar que impede a continuidade da OUVS. A
mobilização da população precisa ser constante, para que se impeça a retomada
de projetos como a construção do Túnel que além de comprometer a Praça Elis
Regina e a mata do parque Previdência, é ainda um projeto com grandes problemas
arquitetônicos, uma vez que seu desemboque se daria em local que provavelmente
só viria a ter congestionamentos agravados.
Amarrando um
pouco (Pedro Guasco)
Existência de projetos ruins e que fazem mal feito
pra depois fazer de novo, contribuíram para que o Butantã procurasse formas de
organização e de participação popular. Possibilidade da USP como parceira para
intervir nos projetos é importante e necessária. Necessidades de
infra-estrutura e de equipamentos que garantam direitos básicos à população
mais pobre. Luta por creche na São Remo existe há mais de dez anos e embora
tenha havido inclusive destinação de verba para construção em área próxima a
favela, a dificuldade apontada pela prefeitura era de terreno disponível. De lá
para cá foram construídos prédios de apartamentos na Av. Corifeu de Azevedo
Marques e outros empreendimentos. Por que estas áreas não foram usadas para
creche?
Problemas de moradia – importância em pensar
soluções inovadoras, como a Vila Agro ecológica proposta pela Vila Nova
Esperança.
Inovações que podem se apresentar como soluções
para um lugar podem ser mais um problema para outro: Monotrilho pode ser
solução para Raposo Tavares, mas se apresenta como problema para Morumbi e
região. Paraisópolis que necessita de solução de transporte vê monotrilho com
bons olhos.
Riscos para ciclistas – Alças de acesso às
marginais (Thiago)
Perguntas/Comentários
Raquel Rolnic:
Necessidade de apontar estratégia geral para a
Subprefeitura que contemple questões apontadas neste encontro.
Como é vista pela população do Butantã a relação da USP com os bairros?
Como é visto o Morumbi, pelos movimentos.
Janete – USP é maravilhosa e esta experiência que houve com a FAU na
Cohab foi incrível, mas no geral a relação da USP é só com a São Remo.
Thiago – Observação do encastelamento cada vez maior da USP. No
Conselho Gestor do Quadrilátero da Saúde (Pinheiros) houve apresentação pelos
novos especialistas em segurança de projeto que será colocado em prática e que
torna maior o controle de acesso à USP. Pessoas que passam pela marginal
Pinheiros e veem o muro não sabem que ali atrás está a USP.
Cecília – Ocupação da USP, no Butantã era muito saudável e com forte
cunho cultural. Necessidade de discutir conceitos e emoções.
Sérgio – Relação com o Morumbi e a concentração de riqueza faz com que
se reproduzam modelos de segurança que chamam ao isolamento. Feudalização da
cidade.
Martha – Participação do Morumbi na Rede Butantã se dá quase que
exclusivamente pelo Real Parque, onde existe favela grande, reduto indígena
(Pankararu) e Projeto Social que recebe as reuniões (Casulo). Distancia e
dificuldade de transporte dificulta participação mais integrada.
Como é a relação dos moradores com o resto da cidade?
De bicicleta é mais fácil ir para o centro da cidade do que para
Osasco. De carro é mais fácil ir para Osasco. Existência de comercio local.
Carência na região é de estabelecimentos culturais – teatros, cinemas.
Foram sugeridos livros, blogs, sites, grupos de discussão, que estão
listados a seguir:
Livros:
Parceiros da exclusão – Mariana Fix – Editorial Boitempo – R$42,00.
Sobre parceria do poder público com iniciativa privada na exclusão e
expropriação de moradores de interesse para especulação imobiliária.
Diários de Bicicleta – David Byrne – Editora Amarilys – R$49,00. Memórias do músico David Byrne, que leva sua
bicicleta para todas as cidades que visita.
Blogs/Sites:
https://www.facebook.com/groups/287387078024472/
(Grupo no Facebook – Movimento do Butantã contra a verticalizaçção predatória)
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Memória reunião Junho - Parque Alfredo Volpi
Memória Reunião Rede Butantã – 06/junho/2012
Local: Parque Alfredo Volpi
16 Participantes
Rodada de apresentação dos presentes e informes:
·
Evento Somozum pela Chácara da Fonte (Morro do Querosene), no dia 1°/07/12. Muitas atrações musicais, campanhas da região (Chácara do Jóquei, Ciclovia Eliseu de Almeida, ....). Sugestão de ser feita um passeio ciclístico pela Eliseu terminando na Chácara da Fonte.
·
A Equipe do CAPS-BT – apontou que a implantação das AMEs com especialidades para a cidade significam um retrocesso à política e atendimento do SUS. A fim de apresentar melhor o tema à Rebe BT, solicita que a reunião de julho (04/07) seja lá. Rua Oscar Pinheiro Coelho, 287 (Bem perto da Paróquia Santo
Antônio do Caxingui – Av. Fco. Morato, 2042) – fone: 3727-1819
·
Audiência Pública sobre a Rodovia Raposo Tavares. Apresentação e discussão de diversas possibilidades apontadas para o trânsito. Dia 19/06, as 19h, na Câmara Municipal.
·
Após entrega do abaixo-assinado (mais de 6000 assinaturas) pela Chácara do Jóquei e Ciclovia da Eliseu na Subprefeitura BT, há indícios de que a ciclovia saia até o final do ano. Em contrapartida, há ameaças sobre a criação de um parque na Chácara do Jóquei, dada a falta de um projeto, a falta de recursos para desapropriação e a especulação imobiliária na região.
·
Há um grupo no facebook chamado “movimento do Butantã contra a verticalização predatória”. Pode ser um mais canal de discussão e mobilização, assim como foi na época das discussões da Operação Urbana Vila Sônia.
Dado os informes, foi feita uma apresentação do anfitrião desta reunião, o Parque Alfredo Volpi.
O terreno de 142.000m² foi doado à prefeitura em 1947 pela Cia. Cidade Jardim, como ajuntamento dos terrenos públicos que deveriam ser repassados à municipalidade por conta de haver um loteamento de grande porte. Este loteamento é uma parte considerável do bairro do Morumbi.
Foi aberto enquanto parque em 1971, sendo chamado de Bosque do Morumbi. Seu nome foi trocado em 1989 para Parque Alfredo Volpi em homenagem ao pintor ítalo-brasileiro conhecido principalmente pelas suas telas ilustradas por bandeirinhas. O parque abriga rica fauna e flora, com espécies em extinção. Há uma programação para atendimento aos munícipes com trilhas monitoradas, bastando apenas o agendamento.
O parque tem programa de coleta seletiva, de óleo de cozinha usado e de pilhas. Em breve terá coleta de resíduo eletrônico de pequeno porte.
Foi informado que o Parque está com o processo para eleição do Conselho Gestor aberto. Também foi informado sobre a trilha noturna que haverá no dia 16/06, as 18h30.
Maykell do CEPEUSP veio apresentar o projeto Ruas de Esporte. Há 6 anos, projeto busca passar para as crianças e jovens o esporte e o desenvolvimento humano como abordagens para toda a vida. Projeto pretende resgatar a rua como local de brincadeira e atividades físicas, promovendo a reapropriação deste espaço. Algumas vezes por ano o projeto escolhe um local para fazer uma intervenção lúdica sobre o tema. Com apoio de um jogo de tabuleiro e discussões procura resgatar o significado destes locais públicos, as ruas. Próxima intervenção será de 05 a 10 de Novembro nas quadras do CEPEUSP.
Ao lado do pátio do metrô na Vila Sônia fica a vila Brasilina. Há um projeto em discussão para implantação de um terminal de ônibus e de uma rodoviária intermunicipal, para o local. Não houve discussões sobre o impacto de vizinhança, sobre os reflexos sobre o viário local e a vida comunitária.
A comunidade da Vila Brasilina já defendeu a praça que fica na Eliseu de Almeida quando o metrô pretendia fazer dela um acesso para canteiro de obras do pátio Vila Sônia. Pelo presente projeto dos terminais de ônibus, a praça aparece entrecortada para acesso ao local.
Está rolando um abaixo assinado pedindo mais informações sobre o projeto, além de mais transparência com relação a estas discussões.
Próxima reunião está sendo chamada pelo CAPS-BT, no dia 04/07, rua Oscar Pinheiro Coelho, 287 – fones: 3727-1819 e 3726-6382
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